(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas LESTE DE MINAS

Comerciantes choram ap�s interdi��o total do Mercado Municipal de Valadares

Interdi��o foi efetuada na manh� desta sexta-feira (23/4) em clima tenso. Comerciantes alegam n�o ter dinheiro para adequar suas lojas �s normas de seguran�a


23/04/2021 10:11 - atualizado 23/04/2021 11:31

A Polícia Militar deu apoio aos militares do Corpo de Bombeiros para evitar aglomerações durante a interdição do Mercado(foto: Redes Sociais/Reprodução)
A Pol�cia Militar deu apoio aos militares do Corpo de Bombeiros para evitar aglomera��es durante a interdi��o do Mercado (foto: Redes Sociais/Reprodu��o)
O Mercado Municipal de Governador Valadares est� interditado. Os militares do Corpo de Bombeiros chegaram cedo, por volta de 5h30 desta sexta-feira (23/4) e anunciaram a interdi��o total da edifica��o.

Os port�es que d�o acesso �s alas internas foram lacrados e as lojas do entorno, com acesso pelas ruas onde onde se localiza o quarteir�o do Mercado, receberam os lacres dos Bombeiros.

O momento em que o comando do Corpo de Bombeiros anunciou a interdi��o aos comerciantes, que chegaram ao Mercado de madrugada, foi tenso.

Os comerciantes esperavam uma interdi��o parcial, ou seja, apenas para as lojas que n�o haviam se adequado �s normas de preven��o de inc�ndio e p�nico recebessem o lacre de interdi��o.

Mas como a legisla��o estadual prev� a interdi��o total da edifica��o, os Bombeiros lacraram tudo. A comerciante Jucireni Fael, a Baiana, que est� no Mercado h� quase 40 anos, tentou impedir a a��o dos Bombeiros, em v�o. Ela chorou muito, assim como outros lojistas.
 
O drama dos lojistas vai al�m da interdi��o. Baiana diz que as restri��es impostas aos comerciantes para o combate � COVID-19 praticamente quebrou a maioria, que agora se v� sem recursos financeiros para bancar as adequa��es previstas para combate de inc�ndio e p�nico.

O presidente da Associa��o dos Comerciantes do Centro Comercial Mercado, Willer Portela, tamb�m tentou negociar com os Bombeiros uma interdi��o parcial. Segundo ele, algumas lojas se adequaram �s normas dos Bombeiros depois da �ltima vistoria e poderiam funcionar. Mais uma vez, a argumenta��o dos comerciantes n�o foi aceita.
 
Os Bombeiros tiveram uma longa negociação com os comerciantes, explicando os motivos da interdição total do Mercado(foto: Reprodução Redes Sociais)
Os Bombeiros tiveram uma longa negocia��o com os comerciantes, explicando os motivos da interdi��o total do Mercado (foto: Reprodu��o Redes Sociais)

Interdi��o prevista h� anos


A interdi��o do Mercado � uma novela que se arrasta desde 2017. As exig�ncias do Corpo de Bombeiros, que integram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre munic�pio, Associa��o dos Comerciantes do Mercado e Minist�rio P�blico quatro anos atr�s n�o foram cumpridas totalmente. 

As autoridades de justi�a e seguran�a p�blica exigem o cumprimento de todas as normas e instru��es t�cnicas de seguran�a contra inc�ndio e p�nico. Para fazer as adequa��es, as responsabilidades foram divididas entre os comerciantes e a Prefeitura. 

A elabora��o do projeto de combate a inc�ndio considerou as adequa��es que seriam feitas na �rea interna, sob a responsabilidade dos comerciantes e na �rea externa, pela Prefeitura, que cumpriu integralmente o que foi acordado.

O Major BM Luciano Barbosa, que comandou a opera��o de interdi��o do Mercado, disse que os Bombeiros cumpriram ordem judicial, expedida pelo TJMG. E que o Mercado somente ser� reaberto quando o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais expedir o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

O caminho para que os comerciantes do Mercado conquistem o AVCB � longo e envolve situa��es curiosas. Das 211 lojas do Mercado, 96 cumpriram as exig�ncias previstas na legisla��o contra inc�ndio e p�nico. Outras 35, segundo o Willer Portela, presidente da Associa��o dos Comerciantes do Mercado, cumpriram as exig�ncias, mas ainda n�o passaram pela vistoria dos Bombeiros, enquanto 47 precisam fazer as readequa��es.

O grande problema est� relacionado � outras 25 lojas, que est�o fechadas h� anos. Ningu�m sabe quem s�o os propriet�rios, nem mesmo a Associa��o dos Comerciantes do Mercado.

Portela acredita que em cinco dias todas as lojas, exceto as 25 que est�o desativadas, estar�o com as adequa��es conclu�das. O entrave ser� as 25 lojas que est�o abandonadas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)