(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas MAR�LIA MENDON�A

'� uma �rea que todos evitam voar', diz piloto sobre queda de avi�o

O Jornal Estado de S. Paulo conversou com Rafael Lacerda, que trabalha h� dez anos sobrevoando a �rea de Caratinga


05/11/2021 23:09

Imagem do acidente
Avi�o de Mar�lia Mendon�a caiu na zona rural de Caratinga (foto: Arte/EM/D.A press)
“Aquela � uma �rea que todos os pilotos evitam voar. A gente n�o sabe por que ele decidiu ir por ali”, comenta Rafael Lacerda, que trabalha h� dez anos sobrevoando a �rea de Caratinga, no interior de Minas Gerais, onde a cantora Mar�lia Mendon�a morreu na tarde desta sexta-feira, 5, ap�s a queda do seu avi�o. No in�cio desta tarde, ele comandava um voo que partiu de Vi�osa com destino ao munic�pio, aterrissando cinco minutos ap�s a previs�o de chegada da tripula��o que levava a cantora.

Lacerda conta que usava uma frequ�ncia de r�dio aberta pouco antes de chegar a Caratinga e conseguiu ouvir o piloto que transportava Mar�lia Mendon�a dando as instru��es para o pouso. “Ele reportou duas vezes que tinha ingressado na perna do vento, um procedimento que a gente usa para pousar. S� ouvi isso e, depois, mais nada. Aparentemente, o avi�o n�o estava em pane”, relata.

No fim da tarde, a Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig) confirmou em nota que o avi�o da cantora atingiu um cabo de uma torre de distribui��o da companhia, mas n�o deixou claro qual seria o papel desse choque para a queda da aeronave. Segundo Lacerda, os fios naquela regi�o costumam atrapalhar o pouso, a ponto de ela ser evitada por quem conhece a �rea.
 
“Para n�s que estamos acostumados, os fios n�o chegam a atrapalhar. Mas eles est�o em um setor de muita aproxima��o e com o relevo muito alto, ent�o � uma �rea que todos os pilotos evitam”, relata. “Quando eu pousei, passei por cima do local do acidente e n�o percebi o avi�o ali.” Lacerda explica ainda que o tempo estava claro, com c�u aberto, e o sol em uma posi��o “que n�o atrapalhava a visualiza��o dos fios”.
 
“A gente coordenou o pouso com ele, porque aterrissar�amos em um hor�rio muito pr�ximo. Eles estavam a um minuto do pouso”, conta Glauco Souza, de 44 anos, que tamb�m estava a bordo do avi�o pilotado por Lacerda. “S� soubemos que ele caiu quando pousamos e vimos que ele n�o estava no aeroporto. N�o ouvimos barulho, n�o vimos fuma�a, sobrevoamos ali e n�o percebemos.”


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)