
Em algumas �reas do bairro s� � poss�vel chegar de barco.
A t�cnica de edifica��es Suelen de Sousa, de 35 anos, aguarda o resgate dos pais. “O primeiro andar est� tomado pela �gua, eles est�o no segundo andar”, explica.
J� a diarista Natany Santos, de 31 anos, precisou deixar a casa dela �s pressas, no in�cio da manh�, depois que o n�vel da �gua subiu muito. A casa dela est� com v�rias rachaduras. “Infelizmente quando a �gua subiu n�o tivemos nem como sair de casa. Tivemos que sair pela janela do segundo andar. N�o sei nem como conseguimos, mas gra�as a Deus sa�mos", desabafa.
“N�o tem como trabalhar e nem avisar as patroas por causa do telefone. Agora � esperar a �gua diminuir para ver o que aconteceu. N�o vai ter nada para aproveitar, � ver o que pode fazer com o que tem em casa”, completa.
Ela conta que algumas pessoas ainda aguardam pelo resgate no segundo andar das casas. “Ontem todo mundo ficou ajudando a tirar as coisas de casa. Ficou todo mundo ilhado, sem poder ajudar ningu�m quando a �gua subiu de vez. Quem est� no segundo andar das casas ainda continua (esperando resgate), mas o pessoal que est� no andar de baixo teve que sair.”
O diretor do Parque Aqu�tico Sindicato Dos Mineiros, Almir Silv�rio, de 62 anos, afirma que nunca viu nada igual. “O que est� acontecendo hoje aqui, em Bicalho, eu nunca vi. A �gua est� a mais de 3 metros de altura, voc� n�o consegue nem ver mais as traves do campo. Nunca aconteceu isso.”
Segundo ele, a �gua do Rio das Velhas, que corta a cidade, est� baixando, mas aos poucos.
*Estagi�ria sob supervis�o do editor Benny Cohen