
O Centro de Sismologia da Universidade de S�o Paulo (USP) confirmou, nesta quinta-feira (13/1), um novo abalo s�smico registro em Divin�polis, no Centro-Oeste de Minas. Este � o segundo em menos de 48 horas.
O primeiro foi �s 20h13 de ter�a-feira (11/1). Inicialmente, ele foi registrado pelo monitor da USP com magnitude de 2.9. Na sequ�ncia foi corrigido para 3.
O de hoje foi registrado �s 15h32 com magnitude de 2.9.
O epicentro seria o Centro Industrial de Divin�polis, no bairro Icara�, o mesmo de ter�a-feira (11/1). Entretanto, como a esta��o mais pr�xima est� a 100 km de dist�ncia, em Bom Sucesso, h� uma incerteza de 5 a 10 km.
“Sua profundidade deve ser de poucos quil�metros, n�o sendo poss�vel determinar com precis�o”, consta no informa da USP publicado na ter�a-feira (11/1).
No �ltimo informe, a USP tamb�m afirmou que a magnitude de 2.9 � pequena, mesmo em termos brasileiros. Esses tremores s�o mais comuns em Minas Gerais.
“Pequenos tremores de terra podem ocorrer em qualquer lugar do Brasil, e se devem a movimenta��o em falhas ou fraturas geol�gicas na crosta terrestre. Uma magnitude de ~3 corresponde a movimenta��o de poucos mil�metros numa fratura de ~300 m de comprimento que pode estar a alguns km de profundidade. A movimenta��o nessas fraturas se d� devido �s press�es geol�gicas a que a crosta terrestre est� submetida”, consta no informe.
Relatos
A Prefeitura de Divin�polis fez contato com a USP hoje ap�s os primeiros relatos de moradores. A orienta��o � para que quem tenha sentido o abalo s�smico registre por meio do link moho.iag.usp.br/eq/dyfi , na �rea “Sentiu Ai” e informar sobre o ocorrido.
"O relato dos divinopolitanos pode auxiliar os estudiosos a descobrirem as poss�veis causas dos tremores sentidos na cidade, nos �ltimos dias", disse a prefeitura de Divin�polis.
O �ltimo sismo na cidade do Centro-Oeste de MInas que o Centro de Sismologia tem registro foi em 11 julho de 1990 com magnitude 2.8, tamb�m sem nenhum dano relatado. "Magnitudes abaixo de 4 raramente provocam algum dano e n�o s�o motivo para preocupa��o", afirmou em nota a USP.
*Amanda Quintiliano especial para o EM