
Integrante do comit� volunt�rio de enfrentamento � COVID-19 em Belo Horizonte, o m�dico infectologista Una� Tupinamb�s defendeu a proibi��o de eventos com aglomera��o exagerada para frear o avan�o da doen�a na capital. Nesta ter�a-feira (18/1), a Santa Casa BH atingiu ocupa��o de UTIs superior a 97%, enquanto a UTI do Hospital Eduardo de Menezes para pacientes com a doen�a chegou a uma taxa de 100%.
Segundo Una�, os belo-horizontinos precisam rever seus h�bitos e adotar nova postura de controle da pandemia:
“� hora de a popula��o repensar a postura que est� tendo, esse relaxamento excessivo das atividades. Acho que temos que proibir esses eventos superespalhadores, que s�o os respons�veis para a dissemina��o”, afirma.
Apesar de tudo, o m�dico afirma que BH n�o ter� um cen�rio t�o aterrorizador como ocorreu no ano passado, em que houve colapso no sistema de sa�de: “Com�rcio e escolas s�o ambientes controladores. A situa��o est� muito complexa, e eu acho que n�o vai chegar como foi mar�o e abril do ano passado, mas, infelizmente, vamos ter um per�odo muito tenso na sa�de”.
Ele continua defendendo a vacina��o como �nica forma de preven��o � COVID-19: “Claro que a vacina protege contra as formas graves da doen�a. A grande maioria das pessoas que est�o internando s�o pessoas que n�o est�o vacinadas plenamente ou n�o receberam nenhuma vacina, ou pessoas mais idosas, acima de 75 anos”.
Belo Horizonte j� passou de 87% de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose ou dose �nica da Janssen. Segundo a PBH, 81,4% j� atingiram a segunda dose, enquanto 27,4% tomou a dose de refor�o.
Para Una�, a variante �micron pode se tornar muito mais perigosa que os primeiros relatos de infectados. “Essa variante �micron parece que � menos letal e menos agressiva que a Delta, mas est� longe de ser uma gripezinha. Se estiver pr�xima � variante original, ainda sim pode dar muitos problemas principalmente em n�o vacinados. Se houver muitos casos, acaba que esses eventos come�am a impactar no sistema de sa�de.”