
Na Pra�a, manifestantes levaram cartazes e at� plantas para simbolizar a luta dos ambientalistas. Eles tamb�m ecoaram gritos por justi�a por Dom e Bruno, al�m de Chico Mendes, Dorothy Stang e outros ativistas que tamb�m foram assassinados por defenderem causas ambientais.
De acordo com o estudo feito pela ONG internacional Global Witness, ressaltado pelos manifestantes, o Brasil � o quarto pa�s que mais mata ativistas ambientais. V�rias organiza��es, como Greenpeace e Engajamundo, pedem justi�a pela dupla e a��es para evitar a morte de mais ambientalistas na Amaz�nia.
Organiza��es participantes dos atos de hoje no pa�s: Greenpeace; Engajamundo; Subverta; Juntos MG; Juntas MG; Ecoar Juventude ; Minas pelo Futuro; Fridays For Future; Ah, � lixo!; Brigadas Populares; Projeto Pomar BH; ANDES; Movimento Mineiro pelos Direitos Animais; Comit� Mineiro de Apoio � Causa Ind�gena; Articula��o de res�duos org�nicos BH; Afronte MG; Boi Rosado Ambiental.
De acordo com Izabella Liberato Lage, ativista da Engajamundo, uma das organizadoras da manifesta��o, o ato simboliza que, mesmo com a morte dos colegas, a luta que eles defendiam vai continuar.
“Querem silenciar os povos que gritam e clamam pela floresta. Esse ato � uma forma de dizermos que n�o conseguir�o nos calar. Estamos cansados de ver ambientalistas e ind�genas assassinados. Mesmo a gente morando no sudeste, estamos ligados com o que est� acontecendo no Norte e vamos lutar pela causa da vida indigena”, ressaltou.
“Querem silenciar os povos que gritam e clamam pela floresta. Esse ato � uma forma de dizermos que n�o conseguir�o nos calar. Estamos cansados de ver ambientalistas e ind�genas assassinados. Mesmo a gente morando no sudeste, estamos ligados com o que est� acontecendo no Norte e vamos lutar pela causa da vida indigena”, ressaltou.

Ela ainda refor�ou a import�ncia da mobiliza��o. “Essa manifesta��o est� acontecendo em v�rios lugares do Brasil e temos medo de que n�o tenha muito efeito porque sabemos que o governo � parcial. Mas a gente sabe que as manifesta��es geram mobiliza��o popular. E estamos pressionando os �rg�os p�blicos para tentarem enfrentar o que est� acontecendo”, disse.
Al�m disso, ela apontou que houve tentativa de intimida��o da Pol�cia Militar. “Estamos aqui e policiais militares vieram mostrar arma para nos amedrontar, mas n�o v�o nos parar porque estamos no nosso direito”, afirmou. No mesmo momento que o grupo estava mobilizado na Pra�a 7, v�rias viaturas passaram pelo local com sirene ligada circulando em torno do Pirulito.
O v�deo acima foi gravado pelo fot�grafo T�lio Santos, do Jornal Estado de Minas.
Na �ltima semana um ato foi realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e agora na Pra�a Sete. Outras mobiliza��es est�o sendo discutidas com outras organiza��es nacionais.
O Estado de Minas entrou em contato com a Pol�cia Militar, mas n�o houve resposta at� o fechamento da reportagem.

Dom e Bruno
Dom e Bruno desapareceram em 5 de junho, ao passar pela comunidade de S�o Rafael. De l�, partiram numa embarca��o para uma viagem de cerca de duas horas, mas n�o foram mais vistos.
Na quarta-feira (15/6), o superintendente da PF no Amazonas, Alexandre Fontes, afirmou que Amarildo da Costa Oliveira confessou ter assassinado Bruno e Dom. Restos mortais foram encontrados enterrados no local indicado pelo suspeito e chegaram a Bras�lia na noite dessa sexta-feira (17/6). O exame de arcada dent�ria confirmou a compatibilidade de parte do material com o jornalista brit�nico.
As v�timas foram mortas a tiros e tiveram seus corpos esquartejados e enterrados.