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Estado de Minas 50 FACADAS

Pol�cia inicia levantamento sobre vida de m�dico assassinado no Barreiro

V�tima tinha sido policial federal e participado de miss�es importantes no combate ao contrabando e tr�fico de drogas


09/08/2022 17:05 - atualizado 10/08/2022 17:34

Foto de arquivo pessoal do médico
Segundo parentes de Jefferson, a fam�lia da ex-companheira passou a pressionar o homem para que marcasse o casamento (foto: Arquivo pessoal)

Novas provas e circunst�ncias foram obtidas pelos policiais da Divis�o de Homic�dios na investiga��o do assassinato do m�dico Jefferson Boschi Tiago, de 65 anos, que tamb�m �ra policiai federal aposentado, ocorrida na noite de s�bado (6/8), no Bairro Olaria, regi�o do Barreiro, e que tem como suspeita sua ex-companheira, Kenia Mara do Patroc�nio Silva Santos, de 30 anos. A v�tima foi encontrada em sua cama, com cerca de 50 facadas pelo corpo.

 

 

O crime ocorreu no s�bado, mas apenas dois dias depois, Kenia assumiu a autoria e contou uma hist�ria que ainda n�o convenceu os policiais. Ela teria dito que o m�dico teria tentado mat�-la, e ela conseguira, numa distra��o do suposto agressor, tomar a faca, desferindo os golpes que resultaram na sua morte.

 

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Ela disse ainda, que o casal foi a um bar na Savassi, no s�bado, e l� o homem teria tido um ataque de ci�mes. Os dois voltaram para a casa dele no Barreiro, onde ele a agrediu verbal e fisicamente.


De policial federal a m�dico

Um levantamento feito sobre a vida da v�tima mostra que antes de se tornar m�dico, ele era policial federal e que vivia em Carapebus, no Esp�rito Santo, onde trabalhava no combate ao contrabando. Para isso, se disfar�ava de surfista.


Bem sucedido nessa miss�o, foi designado para uma miss�o de combate ao tr�fico de drogas, no Suriname. L�, sofreu uma emboscada feita por traficantes e, ao tentar escapar de motocicleta, acabou sendo atingido. Ele caiu da moto, sofrendo in�meras fraturas.


Em consequ�ncia disso, teve de colocar v�rias pr�teses e acabou sendo aposentado por invalidez. Foi quando decidiu cursar medicina, tendo se formado e se especializado em cl�nica geral.


Desde ent�o, passou a atuar na medicina comunit�ria. Trabalhou primeiro em Martinho Campos, onde tinha um consult�rio. Mais recentemente, havia montado um consult�rio no Bairro Padre Eust�quio, onde atendia exclusivamente pobres, cobrando R$ 10 por consulta. “Esse dinheiro era exclusivamente para manter o consult�rio”, disse um primo.


Namoro encerrado

H� cerca de duas semanas, segundo parentes de Jefferson, ele decidiu terminar o namoro e passou a ser assediado por Kenia, que n�o queria se separar e come�ou a exigir casamento.


Segundo parentes de Jefferson, a fam�lia de Kenia passou a pressionar o homem. A m�e dela chegou a procur�-lo dizendo que se terminasse o relacionamento teria de dar uma casa para ela.


O m�dico era tamb�m esp�rita e desenvolvia um trabalho na Fraternidade Esp�rita Irm�o Glacus, no Padre Eust�quio. 


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