
Segundo o Sindicato dos Metrovi�rios de Minas Gerais (Sindmetro), o TCU entende que n�o h� restri��o alguma para que o metr� da capital seja privatizado, apesar de ter feito algumas recomenda��es sobre o processo no julgamento de hoje.
A entidade ressalta que a privatiza��o ter� como consequ�ncias demiss�o dos concursados e aumento da passagem. Eles alegam que ser� uma paralisa��o total, sem escala m�nima.
Sobre a greve dos metrovi�rios, a CBTU informa, em nota, que est� tomando "todas as medidas administrativas e judiciais poss�veis, incluindo pedido de liminar, a fim de garantir a manuten��o do servi�o de transporte sobre trilhos � popula��o da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte."
A respeito dos questionamentos feitos pelo sindicato, a CBTU frisa que n�o tem respostas sobre o processo de desestatiza��o, "haja vista que as diretrizes e a��es a respeito ainda est�o internalizadas junto a Conselho do Programa de Parceria de Investimentos (CPPI), portanto, conduzidas pelo Minist�rio da Economia e do Desenvolvimento Regional. Assim, as demandas relativas ao processo devem ser endere�adas �queles entes, para que haja informa��es concretas."
Insatisfa��es acumuladas
Em entrevista ao Estado de Minas ontem, o presidente do Sindmetro Daniel Gl�ria Carvalho explicou que as insatisfa��es da categoria v�m sendo acumuladas desde a primeira greve, realizada em maio.
"No parecer da Secretaria de Infraestrutura do TCU est� registrado que todas as insatisfa��es dos funcion�rios foram sanadas, por�m isso � uma mentira. O que aconteceu � que a media��o com o Minist�rio P�blico do Trabalho foi encerrada, j� que a procuradora do caso entendeu que n�o havia mais avan�o na negocia��o", disse.
Entre os pontos de negocia��o reivindicados pelos metrovi�rios est� o tempo de estabilidade do contrato, que atualmente � de 12 meses, o acordo coletivo para os empregados de transfer�ncia para outra superintend�ncia da CBTU, e as quest�es com rela��o ao pagamento do fundo de previd�ncia particular dos funcion�rios.