(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas TEMPESTADE

Chuva em BH: banca de revista e freezer foram levados pela enxurrada

Moradores da Av. Bernardo Vasconcelos calculam preju�zos causados pelo transbordamento do C�rrego Cachoeirinha devido ao temporal que atingiu BH ontem


08/12/2022 12:27 - atualizado 08/12/2022 13:49

Eli Pinto de Miranda Júnior apontando para o freezer
Eli Pinto de Miranda J�nior teve que buscar o freezer que foi levado pela enxurrada da Avenida Bernardo Vasconcelos at� a Avenida Cristiano Machado (foto: Ed�sio Costa/EM/DA PRESS)
A enxurrada levou o trabalho de anos de Eli Pinto de Miranda J�nior, de 44 anos. Ele viu, sem ter o que fazer, o freezer de seu restaurante ser arrastado pelas �guas da Avenida Bernardo Vasconcelos, na altura do bairro Cachoeirinha, at� a Avenida Cristiano Machado, no Ipiranga, na Regi�o Nordeste de Belo Horizonte, durante o temporal dessa quarta-feira (7/12).
 
As imagens mostraram que o C�rrego Cachoerinha n�o suportou o temporal da noite de ontem. 'Ondas' se formaram, o c�rrego transbordou e levou muito medo e apreens�o aos moradores da regi�o, que viram carros, m�veis e at� uma banca de revista serem levados pela enxurrada.

No dia seguinte, o sentimento era de resili�ncia diante da necessidade de limpar o estrago deixado pelas chuvas e recome�ar com medo que outra tromba d'�gua possa atingir a regi�o mais uma vez.
 
A �gua subiu cerca de 1,5 metro, destruindo todo o mobili�rio do restaurante de Eli. Ele diz que perdeu dois freezeres, um carrinho t�rmico, a estufa e alguns m�veis, um preju�zo, conforme calcula, que pode chegar a R$ 15 mil. "Ontem, foi uma chuva diferente, um volume muito grande. A �gua subiu muito r�pido e n�o deu tempo de fechar", relata o comerciante.
 
O comerciante Geraldo Luiz Martins e bombeiro que foi averiguar vazamento de gás
Geraldo Luiz Martins acionou o Corpo de Bombeiros depois de princ�pio de escapamento de g�s (foto: Ed�sio Costa/EM/DA PRESS)
 

Resili�ncia e recome�o 

 
Um dia depois do temporal, os comerciantes ainda est�o sob estado de choque, reunindo �nimo para retirar a lama dos estabelecimentos e contabilizar o preju�zo. Recome�ar � o verbo mais conjugado pelo artes�o Geraldo Luiz Martins, de 57. Ele reza para que as chuvas n�o atinjam a sapataria que ele mant�m h� 12 anos em um centro comercial na Bernardo Vasconcelos.
Mas, nessa quarta-feira, os pedidos foram em v�o. "Entrou um metro de �gua dentro da loja e devastou tudo", afirma. A mat�ria-prima para a confec��o de cal�ados, equipamentos e m�veis se amontoavam cobertos pelo barro. Al�m disso, Geraldo passou outro susto com o princ�pio de vazamento de g�s, que foi controlado pelo Corpo de Bombeiros acionado na manh� desta quinta. 
 
Mulher retirando a lama da calçada
Comerciantes retiraram a lama das lojas que ficam pr�ximos ao C�rrego Cachoeirinha, na Avenida Bernardo Vasconcelos (foto: Ed�sio Costa/EM/DA PRESS)
 
Ana Elisa Fernandes dos Santos, de 40, n�o sabe quando poder� reabrir a loja Arte Mineira. Nesta quinta, ela retirava a lama do interior do estabelecimento e ainda n�o sabia qual a extens�o das perdas. "Ainda n�o tenho ideia. J� vi v�rias chuvas, mas alguma coisa aconteceu para o c�rrego transbordar. Foi fora do normal. Tem muito tempo que o c�rrego n�o sobe assim", conta.
  • 'Deixei o carro para me salvar: o drama dos atingidos pelo temporal em BH
Ela afirma que sabe da exist�ncia de projetos para impedir as enchentes no local, mas n�o tem muitas expectativas quanto �s melhorias. "Tem um projeto antigo para essa avenida. Tem muita coisa para arrumar", diz. Por volta das 18h, ela pressentiu que o c�rrego transbordaria, fechou a loja e foi se abrigar no segundo andar de uma casa ao lado. "Foi pressentimento. Pensei  'vou fechar a loja mais cedo, porque essa chuva vai continuar'. Em menos de dez minutos a �gua tomou conta de tudo", recorda.
Banca de revista que se chocou no poste de energia elétrica
Banca de revista foi arrastada pela enxurrada e s� parou ao se chocar com um poste (foto: Ed�sio Costa/EM/DA PRESS)
 

Banca arrastada

A for�a da enchente levou uma banca de revista por quase 500 metros. A estrutura foi arrancada do plat� de concreto onde estava fixada, atravessou o canteiro central da Avenida Bernardo Vasconcelos e s� foi parada por um poste de energia el�trica.  


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)