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Estado de Minas CRIME EM CONTAGEM

Estudante assassinado em boate: come�a julgamento de r�u que ficou foragido

Cristiano Guimar�es Nascimento, de 22 anos, foi morto por espancamento, na Boate Havana, em abril de 2016; dois ex-policiais militares j� foram condenados


13/04/2023 11:30 - atualizado 13/04/2023 12:50

Amigos e parentes de Cristiano em frente do Fórum de Contagem
Amigos e parentes de Cristiano fazem manifesto em frente do F�rum de Contagem (foto: Ivan Drummond/EM/D. A. Press)
Teve in�cio na manh� desta quinta-feira (13/4), o julgamento do terceiro acusado da morte do estudante de direito Cristiano Guimar�es Nascimento, de 22 anos, assassinado por espancamento na porta da Boate Havana, em Contagem, em 8 de abril de 2016. C�lio Gomes da Silva, de 37 anos, � julgado no F�rum Presidente Pedro Aleixo pelo 1º Tribunal do J�ri de Contagem.


As investiga��es sobre o crime levaram ao indicamento de tr�s supspeitos. Al�m de C�lio, os policiais militares Jonathas Elvis do Carmo, � �poca com 27 anos, e Jonas Moreira Martins, que tinha 28, tamb�m responderam pelo assassinato. Os doi foram condenados a 14 e cinco anos de pris�o, respectivamente,  j� est�o em liberdade, beneficiados pela le, que faculta o uso tornozeleira ap�s cumprimento de um ter�o da pena. .


Segundo o advogado da fam�lia de Cristiano, Andr� Vartuli, no primeiro julgamento, em 2019, C�lio estava foragido e n�o compareceu ao j�ri. O corpo de jurados daquela �poca entendeu que ele era inocente em uma decis�o de 4 votos a 3.


“No entanto, o Minist�rio P�blico recorreu da decis�o, por entender que a  absolvi��o ia contra as provas constantes nos autos, inclusive um v�deo que mostra as agress�es. Por isso, esse novo julgamento, agora”, explicou Vartuli.


Dor


O irm�o de Cristiano, Fabiano Nascimento, diz que esse � um momento de muita dor por ele ter reviver o assassinato do irm�o, sete anos depois de sua morte. “A gente passou por esse sofrimento, primeiro, na morte do Cristiano. Depois, no julgamento em 2019 e agora. A cada julgamento, a gente volta a sentir a mesma coisa do dia da morte. Revive a perda do meu irm�o. � como se n�o acabasse nunca”, desabafa.


�lvaro Nascimento, pai de Cristiano e Fabr�cio, n�o foi ao julgamento. Segundo o filho presente ao julgamento, ele n�o est� em condi��es, pois vem sofrendo muito com a perda do filho. “Meu pai entrou em depress�o desde a morte do meu irm�o. Ele trabalha como representante comercial, mexe com vendas, mas n�o veio para n�o sofrer mais do que j� sofre”, diz Fabiano.


Manifesta��o

Um grupo de amigos de Cristiano tamb�m foi ao julgamento nesta quinta-feira. Fizeram cartazes, um com o rosto de Cristiano e outro com o pai e seus dois filhos, que foram afixados na grade de entrada do F�rum Presidente Pedro Aleixo.

 

A homenagem foi refor�ada por parentes e amigos que fizeram uma camisa com a foto de Cristiano. Um a um eles foram chegando ao F�rum de Contagem e esperam que o r�u seja condenado para que se fa�a justi�a.


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