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Estado de Minas QUEIMADAS

Per�odo de estiagem e risco de inc�ndio deixam parques municipais em alerta

Os meses compreendidos entre julho e novembro colocam os parques municipais em risco iminente de inc�ndio; Prefeitura de BH realiza a��es de preven��o


24/07/2023 18:14 - atualizado 24/07/2023 18:16
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Parque Municipal Renato Azeredo
Parque Municipal Renato Azeredo, no Bairro Palmares, na Regi�o Nordeste de Belo Horizonte, teve 4 hectares destru�dos por inc�ndio (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press. Brasil. Belo Horizonte - MG)
 
Os meses de junho a novembro trazem, al�m do per�odo de seca, um aumento da preocupa��o com os inc�ndios florestais. As consequ�ncias dessa �poca de estiagem foram observadas na �ltima sexta-feira (21/7) quando quatro hectares do Parque Municipal Renato Azeredo, no Bairro Palmares, na Regi�o Nordeste de Belo Horizonte, foram destru�dos por fogo descontrolado.

Diante desse cen�rio, a Prefeitura de Belo Horizonte realiza a��es para a preven��o de inc�ndios nos parques municipais nesses meses mais secos. 
 

Segundo cartilha dispon�vel no site de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o per�odo de seca aumenta os riscos de inc�ndio florestais devido � baixa umidade do ar, que facilita a queima da vegeta��o.

Ainda de acordo com o Inpe, atrav�s do Programa Queimadas, respons�vel por monitorar via sat�lite os inc�ndios e focos de inc�ndio no Brasil, no m�s de julho, Minas Gerais apresentou 433 focos de queima de vegeta��o, mais que o dobro da m�dia de 177 por m�s observada em 2022. 

Para Daniel Almeida Rocha, coordenador de Preven��o e Combate a Inc�ndio Florestal da Funda��o de Parques Municipais e Zoobot�nica (FPMZB), a discuss�o deve se iniciar com a defini��o de alguns conceitos importantes: a diferen�a entre inc�ndio e queimada.

“Queimada � um fogo controlado. Em um ambiente florestal, quando fazemos uma queima utilizando fogo com objetivo espec�fico, onde aquele fogo tem um controle, ele � uma queimada. Quando � o fogo que a gente v� sendo destrutivo, a gente chama de inc�ndio”, explica. 

De acordo com Rocha, os inc�ndios florestais t�m algumas formas de in�cio, podendo ser de forma natural, atrav�s da ocorr�ncia de descargas el�tricas que acontecem no per�odo de chuva, ou de forma provocada. “A gente v� muitas vezes a popula��o fazendo queimadas com alguns objetivos, por exemplo, queimando lixo ou para limpar algum terreno. O que acontece � que esse fogo, normalmente, � deixado sem supervis�o e, quando chega na �rea de vegeta��o, ele se expande e vira um inc�ndio”, afirma. 

Nas �pocas de seca, o alerta para inc�ndios florestais se acende, porque, al�m da baixa umidade do ar, � poss�vel encontrar muita vegeta��o seca, que serve de combust�vel para o fogo. A preocupa��o � ainda maior nas �reas de parques municipais que se encontram pr�ximos a �reas residenciais e em risco com as a��es humanas que podem provocar fogo descontrolado. Em 2023, foram registrados 10 inc�ndios em parques municipais, entre eles o Mangabeiras Maur�cio Campos, Renato Azeredo e Alfredo Sabetta.

Para combater o fogo, Daniel explica que, entre outras a��es, a Funda��o de Parques Municipais e Zoobot�nica realiza um trabalho preventivo. 

“Temos um curso de forma��o de brigadistas florestais volunt�rios. Nessa forma��o a gente vai trazer informa��es t�cnicas de forma que essas pessoas consigam compreender como se inicia e como � utilizando o fogo, diferen�as de fogo, queima e inc�ndio. A gente busca sensibilizar as pessoas para essa tem�tica. Se eu tenho conhecimento, se a pessoa aprende sobre o combate e se sensibiliza e toma mais cuidado ao fazer algo que pode gerar um inc�ndio, al�m de ensinar outras pessoas”, afirma. As a��es de capacita��o tamb�m se estendem aos servidores, empregados e moradores vizinhos aos parques municipais. 
 

Al�m disso, a FPMZB tamb�m realiza ro�adas, capinas e recolhimento de lixos, de forma rotineira, aquisi��o de equipamentos e ferramentas de combate e equipamentos de prote��o individual para o enfrentamento dos inc�ndios, monitoramento e vigil�ncia das �reas com hist�rico de ocorr�ncia de inc�ndios florestais, elabora��o e defini��o da estrutura e organiza��o internas necess�rias para o enfrentamento aos inc�ndios florestais.

No entanto, para Daniel Rocha a a��o mais importante � a conscientiza��o da popula��o, que pode ter um papel muito importante na preven��o dos inc�ndios em parques. A FPMZP realiza rotineiramente atividades de sensibiliza��o, conscientiza��o e educa��o ambiental.

“Quando se fala de fogo todo mundo assusta. Mas � um elemento maravilhoso que, inclusive, permitiu que a gente esteja onde est� hoje. Ent�o precisamos entender que o ruim � utilizar o fogo de maneira descontrolada e com descuido porque vai prejudicar locais que a gente n�o tem inten��o. Agora quando utilizamos de forma controlada, de forma manejada, de forma a atingir objetivos previamente estabelecidos ele � s� mais uma ferramenta. Para prevenir os inc�ndios, � necess�rio regulamentar e instruir a popula��o a como fazer esse uso consciente”, finaliza. 
 
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Gabriel Felice 


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