
O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) pediu, no final da tarde de quarta-feira (16/8), ao governo da Col�mbia, a extradi��o de Alef Teixeira de Souza, de 29 anos.
Ele � suspeito de matar Rafaela Miranda Sales, de 34 anos, com quem estava tendo um relacionamento, em 28 de abril deste ano, em Ipatinga, no Vale do A�o.
O feminic�dio aconteceu com crueldade, uma vez que a v�tima tinha sido dopada, antes de ser morta por estrangulamento, segundo a Pol�cia Civil. O pedido de extradi��o do r�u � para que ele possa responder �s a��es penais no Brasil.
Alef estava no Alerta Vermelho da Interpol, n�o s� pelo crime de feminic�dio, mas tamb�m por uma tentativa de assassinato de outra mulher, em S�o Paulo, em 2021, e tamb�m por responder a crimes de tr�fico de drogas.
Houve, inclusive, um desencontro de informa��es sobre Alef, a partir da Pol�cia Federal da Costa Rica, que primeiro informara que ele tinha sido preso, em fun��o do alerta da Interpol, no �ltimo dia 13. No dia seguinte foi repassada a informa��o de que ele tinha sido solto e preso novamente, naquele pa�s, quando tentava embarcar para a Col�mbia, tendo sido flagrado no aeroporto, depois de ter sido seguido ao ser libertado.
Na verdade, n�o houve tal persegui��o. Alef foi direto para o aeroporto de San Jose e embarcou para Bogot�. A informa��o foi passada pelo servi�o de imigra��o daquele pa�s para a pol�cia costarriquenha.
Foi novamente o alerta da Interpol que fez com que Alef fosse novamente preso, ao desembarcar na Col�mbia, informa��o que tamb�m foi repassada ao governo brasileiro e �s pol�cias Civil de Minas Gerais e Federal. A partir dessa informa��o, o Minist�rio P�blico est� pedindo a extradi��o, que n�o tem data para acontecer.
A liberta��o de Alef, na Costa Rica, aconteceu em fun��o de a legisla��o do pa�s n�o autorizar pris�es decorrentes de decis�es de pa�ses estrangeiros. Assim, o r�u deixou a Costa Rica e se deslocou at� a Col�mbia, onde foi detido na ter�a-feira (15/8).
O que aconteceu
Nas apura��es sobre o assassinato de Rafaela, a Pol�cia Civil detectou que Alef e a v�tima mantinham um relacionamento amoroso conturbado, marcado por constantes agress�es, que na maioria das vezes eram presenciadas pelas duas filhas da mulher.
Descobriu-se que, depois de matar Rafaela, Alef apossou-se das redes sociais da v�tima e, passando-se por ela, enviou aos familiares mensagens e v�deos afirmando que estava tudo bem. Pouco tempo depois, usando o perfil dele no Instagram, Alef comunicou � fam�lia sobre a morte da mulher e, em seguida, desativou todas as redes sociais.
Alef foi denunciado pelo homic�dio, com tr�s qualificadoras: meio cruel, recurso que dificultou a defesa da v�tima e feminic�dio. As penas previstas s�o de 30 anos de reclus�o, pelo feminic�dio, e de cinco a 15 anos, por tr�fico de drogas.
Fuga
Depois de ter matado Rafaela, Alef fugiu para o Uruguai. De l�, foi para o Paraguai, de onde partiu para a Costa Rica. Seu pensamento era escapar para os EUA, no entanto, acabou descoberto.