
Na manh� desta quinta-feira (21/9), o Minist�rio P�blico de Minas Gerais deflagrou a Opera��o Resson�ncia II, que apura desvio de dinheiro p�blico do Hospital S�o Jo�o Batista, em Vi�osa, na Zona da Mata Mineira.
O Hospital � uma entidade sem fins lucrativos, mas por ser conveniada ao Sistema �nico de Sa�de, recebe dinheiro p�blico de acordo com os atendimentos e servi�os prestados � popula��o.
Segundo o promotor Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco Zona da Mata, “h� ind�cios da participa��o de funcion�rios e ex-funcion�rios do hospital, na pr�tica dos desvios investigados, inclusive com a manipula��o do sistema de controle financeiro e cont�bil da funda��o”.
Est�o sendo cumpridos mandados de busca e apreens�o nos setores cont�beis do hospital. O MP informou que novos detalhes ser�o repassados ao longo do dia.
Hospital S�o Jo�o Batista j� foi alvo de Opera��o
Em 2019, o Minist�rio P�blico de Minas deflagrou uma opera��o no Hospital S�o Jo�o Batista, tamb�m ap�s receber den�ncias de desvio de dinheiro p�blico. Na ocasi�o, uma servidora da institui��o foi denunciada por cometer 114 crimes de peculato e ter desviado R$ 729.365,10.
Santa Casa de Juiz de Fora na mira do MP
Outro importante hospital da Zona da Mata Mineira tamb�m est� sendo alvo de investiga��o do Minist�rio P�blico: a Santa Casa de Miseric�rdia de Juiz de Fora. Segundo o MP, h� ind�cios de irregularidades em contratos firmados pela institui��o.
Conforme den�ncia, as empresas de arquitetura, cujos s�cios eram a filha e o genro do presidente do Conselho de Administra��o da Santa Casa, foram constitu�das perante a Receita Federal em julho de 2012 e agosto de 2014, respectivamente.
A institui��o de sa�de teria firmado contratos com as empresas de arquitetura desde 2012, que seriam direcionados a "suporte de eventuais projetos" e "acompanhamento das obras j� finalizadas", o que, para o MP, n�o se justifica.
Est� apurado que as empresas n�o tinham experi�ncia ou forma��o em arquitetura hospitalar na hora da contrata��o. Mais que isso, entre 2012 e 2013, a sede das companhias constavam como no mesmo endere�o de moradia de Renato Loures.
Depois da primeira contrata��o, outras foram se somando para atender aos mesmos objetivos il�citos de favorecimentos pelo primeiro denunciado (presidente) a sua filha e genro, segunda e terceiro acusados, possibilitando apropria��o indevida de recursos p�blicos do hospital.
Os desvios dos recursos p�blicos e privados da Santa Casa de JF, vindos dessas contrata��es indevidas, chegam no valor pr�ximo de R$ 7 milh�es.