Alunos do ICJ passam a noite na escola

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Todo mundo que j� foi crian�a e sabe que dormir fora de casa na inf�ncia � o desejo de quase todos os pequenos. Passar uma noite na escola, por�m, � uma aventura diferente e que tamb�m proporciona novos aprendizados paras eles. Os estudantes do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental I do Col�gio ICJ, em Belo Horizonte, passaram por essa experi�ncia na �ltima sexta-feira, quando participaram do projeto "Mala e Cuia". A programa��o foi repleta de atividades noturnas, como espa�o de brinquedos infl�veis, oficina de arte, ca�a ao tesouro e espa�o para noite dan�ante, entre outras atra��es. Laura Guimar�es, de sete anos conta como foi: "Participei pela segunda vez do Mala e Cuia, mas achei esse ano ainda mais legal. No ano passado n�o teve ca�a ao tesouro, n�o teve discoteca, nem show de m�gica", diz. "Na discoteca, n�s vestimos uma roupa que trouxemos de casa e dan�amos bastante. Foi muito divertido porque eu e as meninas ficamos at� tarde assistindo filmes", revela.

A alimenta��o com lanches e caf� da manh� tamb�m faz parte da noite de aventura. A coordenadora do Ensino Fundamental I do ICJ, Valdelane Dias, explica que esse tipo de atividade estimula a independ�ncia. "Passar a noite longe dos pais agu�a a autonomia infantil para cuidar das pr�prias coisas e favorece a socializa��o nos momentos de atividade em grupo", pontua. 

 

A novidade, esse ano, foi show de m�gica e um teatro de sombras. “Procuramos sempre diversificar as atividades e trazer coisas novas. Como os alunos, al�m do pijama e dos objetos pessoais, tamb�m trazem lanternas para a ca�a ao tesouro, vamos aproveitar para criar as cenas e trabalhar tamb�m esse lado l�dico com eles”, destaca Valdelane.

O projeto, que acaba de passar pela 15ª edi��o, � tradicionalmente encerrado com uma homenagem aos familiares. “A ansiedade dos alunos aumenta a cada ano. Uma semana antes da programa��o, eles j� come�am a pensar no que levar�o. � um dia inesquec�vel para quem nunca passou uma noite fora de casa e uma grande oportunidade para os pais incentivarem a independ�ncia e a socializa��o dos filhos”, complementa a coordenadora do ICJ.