A variante �micron, extremamente transmiss�vel, est� sendo substitu�da no mundo todo por uma subvariante, a BA.2, tamb�m conhecida como "�micron silenciosa".
At� meados de mar�o, a variante mais comum no planeta era a BA.1, que surpreendeu os especialistas por seu n�vel de transmissibilidade, embora fosse menos perigosa do que outras.
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Mas agora a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) disse que a subvariante BA.2 representa quase 86% dos casos sequenciados.
Os casos de covid-19, que estavam diminuindo rapidamente em toda parte ap�s terem alcan�ado picos di�rios inacredit�veis causados pela �micron, aumentaram novamente na Europa nas �ltimas semanas e, de acordo com o diretor da divis�o europeia da OMS, Hans Kluge, isso se deve � linhagem BA.2.
Na ter�a-feira (29/03), os Centros de Controle e Preven��o de Doen�as (CDC, na sigla em ingl�s) dos Estados Unidos informaram que cerca de 55% dos novos casos de covid no pa�s eram devido � BA.2.
Diante disso, a ag�ncia reguladora de medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em ingl�s) tamb�m autorizou uma segunda dose de refor�o da vacina contra covid para pessoas com 50 anos ou mais, a partir de quatro meses do primeiro refor�o.
Na �sia, tamb�m houve um aumento no n�mero de casos de covid detectados diariamente desde meados de fevereiro.
Subvariante 'silenciosa'
A BA.2 � muitas vezes chamada de subvariante "silenciosa" porque n�o possui o marcador gen�tico que os pesquisadores estavam usando para determinar rapidamente se uma infec��o era mais prov�vel de ser causada pela �micron "regular" (BA.1), em vez da variante delta.
Assim como acontece com outras variantes, uma infec��o por BA.2 pode ser detectada por meio de um teste r�pido ou PCR, mas estes testes n�o s�o capazes de distinguir a BA.2 da delta. Outros testes s�o necess�rios para ter certeza.

Embora a BA-2 seja mais transmiss�vel do que a �micron normal, felizmente, n�o � mais grave. Mas at� que ponto devemos nos preocupar com esta variante?
O que diferencia a BA.2?
� medida que os v�rus se transformam em novas variantes, �s vezes se dividem ou se ramificam em sublinhagens. A variante delta, por exemplo, consiste em 200 subvariantes diferentes.
Isso tamb�m aconteceu com a �micron, que inclui as linhagens BA.1, BA.2, BA.3 e B.1.1.529.

N�o est� claro onde se originou, mas foi detectada pela primeira vez em novembro entre as sequ�ncias armazenadas no banco de dados das Filipinas.
Ela foi classificada como uma "variante sob investiga��o" pelas autoridades de sa�de do Reino Unido, o que significa que eles est�o acompanhando de perto, mas n�o os preocupa tanto.
Embora as vacinas sejam menos eficazes contra ela e a prote��o diminua com o tempo, uma dose de refor�o aumenta a prote��o e previne hospitaliza��es e mortes, segundo dados da Ag�ncia de Seguran�a de Sa�de do Reino Unido.
A BA.2 � mais contagiosa?
Um estudo realizado com 8,5 mil fam�lias e 18 mil pessoas pelo Statens Serum Institut (SSI), �rg�o vinculado ao Minist�rio de Sa�de dinamarqu�s, que ainda n�o foi revisado por pares, descobriu que a subvariante BA.2 � "substancialmente" mais transmiss�vel do que a BA.1.
A BA.2 foi mais eficiente em infectar pessoas vacinadas e com uma terceira dose de refor�o do que as variantes anteriores, de acordo com o estudo, embora as pessoas vacinadas tenham menos probabilidade de transmitir o v�rus.
Em paralelo, um estudo realizado no Reino Unido tamb�m mostrou que a BA.2 era mais contagiosa em compara��o com a BA.1.
� mais perigosa?

N�o h� dados que sugiram que BA.2 cause uma forma mais grave da doen�a do que as subvariantes anteriores da �micron.
Especialistas afirmam que esta subvariante est� infectando mais agora devido ao relaxamento das medidas de conten��o da pandemia em muitos pa�ses.
Assim como no caso das variantes anteriores, os especialistas dizem que as vacinas seguir�o sendo altamente eficazes na preven��o de doen�as graves, hospitaliza��es e mortes.
No entanto, esta subvariante � um lembrete de que o v�rus continua fazendo mal a pessoas n�o vacinadas, �quelas que n�o tomaram doses de refor�o ou �s mais vulner�veis.
"(O coronav�rus) ainda � um grande problema de sa�de p�blica e continuar� sendo", afirmou Mark Woolhouse, epidemiologista da Universidade de Edimburgo, na Esc�cia, segundo a ag�ncia de not�cias Reuters.
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