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Estado de Minas HIST�RICO DE CONFLITOS

As guerras da R�ssia desde a queda da Uni�o Sovi�tica, em 1991

Da Chech�nia � S�ria, passando pela Ucr�nia, o governo russo esteve envolvido em diversos conflitos pr�ximos � fronteira desde o fim da URSS


22/02/2022 10:10 - atualizado 24/02/2022 16:04

Conflito entre Ucrânia e Rússia teve origem na possível participação do governo de Kiev na OTAN
Conflito entre Ucr�nia e R�ssia teve origem na poss�vel participa��o do governo de Kiev na OTAN (foto: FILIPPO MONTEFORTE / AFP)

Da Chech�nia � S�ria passando pela Ucr�nia, a R�ssia de Vladimir Putin esteve envolvida em v�rias guerras desde a queda da Uni�o Sovi�tica, em 1991. Ap�s meses de tens�es, o presidente russo ordenou invas�o ï¿½ Ucr�nia e envio de tropas para as "rep�blicas" separatistas de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucr�nia, horas depois de reconhecer a independ�ncia de ambas, na segunda-feira (21/2).

 

 


A extens�o e o calend�rio desta implanta��o ainda n�o est�o claros, mas este an�ncio alimenta temores de uma grande escalada na Ucr�nia, em cujas fronteiras a R�ssia tem mais de 150.000 soldados estacionados, de acordo com Washington e Kiev (e at� 190.000, incluindo-se os separatistas).


Duas guerras sangrentas na Chech�nia

Ataque a prédio da imprensa em Grozni, capital da Chechênia
Ataque a pr�dio da imprensa em Grozni, capital da Chech�nia, em 2014. (foto: Arquivo AFP)
No fim de 1994, depois de ter tolerado durante tr�s anos a independ�ncia "de facto" da Chech�nia, Moscou interveio com seu Ex�rcito nesta rep�blica do C�ucaso russo. Enfrentando forte resist�ncia, as tropas federais se retiraram em 1996.

Em outubro de 1999, por�m, sob o impulso do primeiro-ministro Vladimir Putin, prestes a ser eleito presidente, as for�as russas entraram novamente na Chech�nia para uma "opera��o antiterrorista". A ofensiva se deu ap�s um ataque de separatistas chechenos contra a rep�blica russa do Daguest�o e v�rios atentados na R�ssia, atribu�dos aos chechenos por Moscou.

Em fevereiro de 2000, a R�ssia retomou a capital Grozny, arrasada pela artilharia e pelas For�a A�rea russas. A guerrilha continuou, no entanto. Em 2009, o Kremlin decretou o fim de sua opera��o, deixando dezenas de milhares de mortos de ambos os lados ap�s estes dois conflitos.

"Guerra-rel�mpago" na Ge�rgia

Foto, tirada em agosto de 2008, mostra mulher chorando após ter a casa destruída por uma bomba
Mulher chora ap�s ter a casa destru�da por uma bomba na Ge�rgia, em 2008. (foto: Olivier Laban-Mattei / AFP)
No ver�o de 2008, a Ge�rgia lan�ou uma opera��o militar mortal contra a Oss�tia do Sul, um territ�rio separatista pr�-russo que escapava do controle de Tbilisi desde a queda da URSS e de uma guerra no in�cio dos anos 1990.

A R�ssia respondeu com o envio de suas tropas para o territ�rio georgiano e, no espa�o de cinco dias, infligiu uma derrota esmagadora � ex-rep�blica sovi�tica.

Os combates deixaram v�rias centenas de mortos. No processo, o Kremlin reconheceu a independ�ncia da Oss�tia do Sul e da Abkh�zia, outra prov�ncia separatista. Desde ent�o, manteve uma forte presen�a militar neste territ�rio.

Os ocidentais denunciam uma ocupa��o "de facto".

Conflito na Ucr�nia

Exército russo na Criméia, em 2014.
Ex�rcito russo na Crim�ia, em 2014. (foto: Arquivo AFP)
Em 2014, depois do movimento pr�-europeu de Maidan e da fuga para a R�ssia do presidente Viktor Yanukovych, Moscou anexou a pen�nsula ucraniana da Crimeia. A comunidade internacional n�o reconhece essa anexa��o.

No processo, surgiram movimentos separatistas pr�-russos no leste da Ucr�nia, em Donetsk e Lugansk, regi�es do Dombas que fazem fronteira com a R�ssia. As duas rep�blicas se autoproclamam, levando a um intenso conflito armado.

Kiev e o Ocidente acusam a R�ssia de apoiar os rebeldes, enviando homens e equipamentos. Moscou sempre negou esse suporte, reconhecendo apenas a presen�a de "volunt�rios" russos na Ucr�nia.

O conflito diminuiu de intensidade a partir de 2015 e da assinatura dos Acordos de Paz de Minsk.

Ver galeria . 14 Fotos  Equipes de emergência trabalham no local do acidente de um avião militar ucraniano ao sul de Kiev. Aeronave com 14 pessoas a bordo caiu ao sul de Kiev na quinta-feira, informou o serviço de emergências. O serviço disse que 'ainda está determinando quantas pessoas morreram'. O incidente ocorreu a cerca de 20 quilômetros ao sul de Kiev, em meio a relatos de vários locais ao redor da cidade sendo atacadosHandout / UKRAINE EMERGENCY MINISTRY PRESS
Equipes de emerg�ncia trabalham no local do acidente de um avi�o militar ucraniano ao sul de Kiev. Aeronave com 14 pessoas a bordo caiu ao sul de Kiev na quinta-feira, informou o servi�o de emerg�ncias. O servi�o disse que 'ainda est� determinando quantas pessoas morreram'. O incidente ocorreu a cerca de 20 quil�metros ao sul de Kiev, em meio a relatos de v�rios locais ao redor da cidade sendo atacados (foto: Handout / UKRAINE EMERGENCY MINISTRY PRESS )


Desde o final de 2021, por�m, Moscou vem fazendo manobras militares terrestres, a�reas e mar�timas em torno do territ�rio ucraniano, posicionando mais de 150.000 soldados em suas fronteiras, como denunciam os Estados Unidos e seus aliados.

Depois de v�rios meses de tens�o, Vladimir Putin reconheceu a independ�ncia das duas rep�blicas separatistas na noite de segunda-feira (21/2) e ordenou que suas tropas se deslocassem para l�.

Os confrontos na Ucr�nia j� custaram mais de 14.000 vidas desde 2014.

Interven��o na S�ria

Civis andam no meio de ruinas em Harasta, na Síria, em 2011.
Civis andam no meio de ruinas em Harasta, na S�ria, em 2011. (foto: Arquivo AFP)
Desde 2015, a R�ssia est� mobilizada militarmente na S�ria em apoio �s for�as do presidente Bashar al-Assad.

Com muitos bombardeios mortais e destrui��o maci�a, a interven��o de Moscou mudou o curso da guerra e permitiu ao governo s�rio obter vit�rias decisivas, recuperando o terreno antes perdido para rebeldes e jihadistas.

Moscou tem duas bases militares na S�ria: o aer�dromo de Hmeimim, no noroeste do pa�s, e o porto de Tartus, mais ao sul. Mais de 63.000 militares russos j� atuaram na campanha s�ria.


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