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Estado de Minas EDITORIAL

Viol�ncia inaceit�vel contra professores

O estudante transfere para as salas de aula os abusos presenciados ou experimentados em casa e nas vizinhan�as


postado em 03/09/2019 04:00






O entorno do Distrito Federal presenciou a mais uma trag�dia em institui��o de ensino. Na sexta-feira, um estudante esfaqueou o professor. Seria a resposta por n�o ter sido inclu�do em uma competi��o. O mestre morreu. Manifesta��es tomaram as ruas para pedir mais seguran�a no interior e nos arredores dos col�gios. Trata-se de ato cidad�o de quem reivindica direito assegurado pela Carta Magna. Mas ignorado pelas autoridades.

A viol�ncia nas escolas n�o constitui novidade no Brasil, sobretudo nos grandes centros. Briga de alunos, enfrentamento de gangues rivais, apreens�o de armas brancas e de fogo s�o constantes dentro ou fora das salas de aula. Sobram registros de crian�as e adolescentes atacados, feridos, surpreendidos com fac�es e rev�lveres.

Segundo dados de pesquisa com mais de 100 mil professores sobre viol�ncia em escolas, o pa�s lidera o ranking de agress�es contra docentes. Os ataques variam. V�o de ofensas verbais, passam por discrimina��o, bullying, furtos e roubos, e chegam a golpes f�sicos que podem, al�m de ferir, matar. Exemplos ocorrem em diferentes unidades da Federa��o com crescente frequ�ncia. � preocupante.

As causas da agressividade s�o conhecidas. Dentre elas, sobressai a viol�ncia dom�stica. O estudante transfere para as salas de aula os abusos presenciados ou experimentados em casa e nas vizinhan�as. O �lcool e a droga tamb�m exercem papel relevante. Sob o efeito de bebidas et�licas ou narc�ticos, jovens perdem o controle e o senso de realidade. Sem condi��es de se dedicar a n�meros e letras, d�o vez a descontroles e barb�ries. O ambiente hostil n�o respeita hierarquias.

Com maior ou menor intensidade, o medo impera. Professores, assustados, deixam de exercer a fun��o na plenitude. Temem dar nota baixa, repreender o educando, punir mau comportamento. Em decorr�ncia da inseguran�a, os profissionais da educa��o se licenciam ou mudam de profiss�o. Pode-se argumentar, com raz�o, que a escola n�o � uma ilha no mar de viol�ncia que domina a sociedade. � natural, pois, que a barb�rie que se registra nas urbes chegue l�. � verdade. � verdade, tamb�m, que iniciativas repressivas e preventivas precisam ser tomadas com urg�ncia. Entre elas, o aumento do contingente do batalh�o escolar.

Medidas preventivas se imp�em. Uma delas � o acompanhamento da fam�lia. Crian�as e jovens n�o aprendem viol�ncia nas salas de aula. Levam-na de casa. Feito o diagn�stico do desvio de comportamento, psic�logos e assistentes sociais devem entrar em campo e atuar no meio em que vivem crian�as e adolescentes. Sem isso, a escola deixar� de exercer o papel pra a qual foi criada – instruir, educar e socializar. Em outras palavras: tornar a pessoa melhor para viver em sociedade.


Frases

"Houve situa��es em que empresas envolvidas em casos de corrup��o foram responsabilizadas excessivamente"
.  Antonio Saldanha, ministro do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), ao dizer que os deslizes s�o cometidos pelas pessoas f�sicas que ocupam as dire��es dessas empresas, n�o pelas companhias em si
  
 
 
"As novas mudan�as nas regras trabalhistas ser�o elaboradas por t�cnicos"
.  Rog�rio Marinho, secret�rio especial de Previd�ncia e Trabalho do Minist�rio da Economia, sobre a pr�xima rodada de mudan�as nas regras trabalhistas


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