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Doen�a de Scheuermann, bullying e tratamento

A doen�a � de causa desconhecida e a sua incid�ncia tem variado, conforme a literatura, entre 0,4% e 8,3% da popula��o


postado em 20/12/2019 04:00



Rodrigo D’Alessandro de Macedo
Especialista em coluna do Instituto Mineiro de Ortopedia e Traumatologia (IMOT) e m�dico ortopedista do Hospital Lifecenter


Algumas doen�as incomodam muito os jovens, principalmente aquelas que afetam a sua apar�ncia f�sica, como a doen�a de Scheuermann ou cifose de Scheuermann, cujos pacientes que sofrem dela apresentam uma postura encurvada dos ombros, dores nas costas de intensidade moderada e aumento da curva tor�cica.  Ela se manifesta na adolesc�ncia, em especial em meninos que, muitas vezes, ficam constrangidos por ser alvos de bullying, recebendo o apelido de corcunda.

Al�m das quest�es f�sicas, que podem causar problemas por toda a vida, existem tamb�m os aspectos psicol�gicos que afetam, sensivelmente, esses pr�-adolescentes em decorr�ncia do bullying, em um momento de transforma��o em sua vida e de conhecimento das rela��es afetivas ao seu redor. Muitos se negam a tirar a camisa em ambientes p�blicos, como piscina e/ou praia. Assim, por essa raz�o, diagnosticada a doen�a, os pais devem procurar, imediatamente, o ortopedista de sua confian�a.

A cifose � uma curvatura natural da coluna tor�cica. O valor de refer�ncia dessa curvatura se situa entre 20 e 45 graus. Valores acima de 45 graus s�o definidos como hipercifose. Existem v�rias causas desse aumento da curva tor�cica. Entre eles podemos citar a doen�a de Scheurmann.

� importante explicar que ela se caracteriza por uma deformidade que ocorre mais comumente entre os 8 e os 12 anos, sendo encontrada em sua forma mais r�gida entre os 12 e os 16 anos.

Os estudos, na sua maioria, n�o mostram grande diferen�a entre os sexos, sendo a incid�ncia em homens um pouco maior, variando apenas conforme os crit�rios de inclus�o de cada estudo. A doen�a � de causa desconhecida e a sua incid�ncia tem variado, conforme a literatura, entre 0,4% e 8,3% da popula��o.

Com rela��o ao diagn�stico, salientamos que alguns casos s�o reconhecidos durante triagem escolar de rotina, relacionada com a deformidade da coluna. Em geral, radiografias laterais de coluna confirmam o seu diagn�stico quando devidamente indicadas pelo m�dico ortopedista.

Destacamos que o tratamento da doen�a � ainda motivo de debates na �rea. Na maioria dos casos, ele � conservador, atrav�s do uso de colete e fisioterapia, a depender da idade e da magnitude da deformidade.

Um diagn�stico precoce � muito importante, pois o resultado do tratamento com colete apresenta um efeito mais significativo quanto mais jovem � o paciente e quanto menor o grau de deformidade. � fundamental realizar o controle regular, pois existem situa��es em que o tratamento com colete n�o funciona adequadamente e existe a necessidade de documentar essa evolu��o. Tamb�m � de extrema import�ncia avaliar se o paciente est� seguindo, corretamente, a orienta��o do m�dico, pois cerca de 20 % deles n�o aderem ao tratamento de forma adequada.

A tend�ncia na ortopedia � considerar o tratamento cir�rgico para pacientes com curvas cif�ticas superiores a 75 graus, com quadro de dores refrat�rias ao tratamento conservador, deformidades inaceit�veis, d�ficits neurol�gicos e com comprometimento cardiopulmonar.




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