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Estado de Minas

Descarboniza��o na constru��o civil: um caminho poss�vel


10/03/2023 04:00

F�bio Camargo
CEO da Camargo Qu�mica
 
Al�m de ser considerado o motor do PIB brasileiro e um dos segmentos mais importantes para a economia global, a constru��o civil tamb�m enfrenta um desafio de muitos anos, que ganha ainda mais peso com o crescimento mundial da agenda ESG. Este � o setor mais poluente do planeta e, como tal, � urgente que mobilize seu modus operandi a fim de encontrar caminhos para a redu��o de desperd�cios e recursos, bem como a preserva��o ambiental.

E a bandeira de mitiga��o de riscos contra o clima � pauta dentro e fora do Brasil, sendo fortalecida especialmente ap�s o Acordo de Paris de 2015, que tra�ou uma meta comum e abrangente para o mundo todo e que visa a implementa��o de a��es reais e mensur�veis para a redu��o da polui��o.

No contexto da constru��o civil, h� um longo caminho a ser percorrido e uma necessidade latente para tal. Segundo a Ag�ncia Internacional de Energia (IEA), a constru��o civil mundial � respons�vel direta e indiretamente por 39% dos gases do efeito estufa liberados na atmosfera. Cerca de 11% deste volume estaria ligado � cadeia produtiva de a�o e cimento. Esse impacto coloca o setor na linha de frente da agenda de descarboniza��o, um termo cada vez mais presente, especialmente no mercado investidor e de grandes companhias.

Existem dois pontos abrangentes relacionados a esse contexto que podem ser vistos com otimismo pela cadeia produtiva da ind�stria da constru��o: o primeiro � que existe um mercado em plena expans�o que pode ser a chave para a redu��o da emiss�o dos gases do efeito estufa e contribuir para uma opera��o mais saud�vel da companhia: o mercado de cr�dito de carbono. Seja adquirindo t�tulos de empresas que atuam em a��es que reduzem a emiss�o de CO2 e, assim, “transferindo” sua responsabilidade a elas, seja em parcerias onde os neg�cios se vinculam, � poss�vel comprar ou vender t�tulos e criar um mercado financeiro paralelo, enquanto se reduz o impacto do g�s carb�nico na atmosfera.

O outro ponto, al�m da viabilidade econ�mica atrav�s do mercado de cr�dito de carbono, � o uso de tecnologias disruptivas que mudam a maneira como se produz insumos, especialmente o cimento e concreto. Atualmente o mercado j� apresenta solu��es que retiram da atmosfera o CO2 emitido por grandes emissores, injeta na mistura para o concreto e transforma esse g�s prejudicial em mineral s�lido n�o poluente: � a uni�o de processos qu�micos e de alta tecnologia para transformar o concreto em um item cada vez mais ambientalmente correto e ainda mais dur�vel.

Assim, a descarboniza��o pode ser realizada em larga escala. Imagine voc� um processo de retirada e transforma��o de CO2 da forma descrita acima na constru��o de grandes condom�nios, obras p�blicas, complexos industriais. Estima-se que esse tipo de tecnologia pode reduzir anualmente 500 milh�es de toneladas de emiss�es de CO2 , o que equivale a tirar 100 milh�es de carros das estradas.

Assim, al�m de vi�vel, a descarboniza��o da constru��o civil est� se tornando um fator urgente para o crescimento e maior visibilidade dos neg�cios que preveem a constru��o de companhias sustent�veis no longo prazo. Trata-se de uma iniciativa plenamente poss�vel, economicamente vi�vel – se n�o interessante e lucrativa – e urgente para a entrega de valor ao consumidor. a 


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