Wandir Pinto Bandeira
Belo Horizonte
N�o posso precisar quando a prefeitura implantou em nossa cidade o servi�o de bondes el�tricos sobre trilhos, naturalmente para �poca, um transporte coletivo moderno que circulava por outros centros urbanos do pa�s e tamb�m do exterior. Recordo, ainda, que havia poucos bairros servidos por linhas de �nibus, levando-se em considera��o a limita��o geogr�fica da capital. Passou-se o tempo e com ele uma vertiginosa expans�o imobili�ria da cidade, que passou a exigir uma cont�nua amplia��o dos meios de transporte coletivo, que passou prioritariamente sendo atendido por linhas de �nibus, consequ�ncia tanto da lenta implanta��o de novas linhas como tamb�m da necessidade urgente de substitui��o dos arcaicos bondes por outros modernos, confort�veis e seguros. Entretanto, na d�cada de 1950, a administra��o municipal resolveu extinguir totalmente o transporte de bonde, decis�o tomada em desacordo com o que se observa at� os dias de hoje nas grandes cidades europeias, citando como exemplo a cidade de Dresden (Alemanha), que ao final da II Guerra somava 95% de destrui��o, mas reconstru�da total e originalmente incluindo o transporte de bondes moderno e seguro. Hoje, Belo Horizonte convive com o imbr�glio entre prefeitura e empresas de �nibus, envolvendo um pedido de subs�dio em torno de R$ 750 milh�es para baixar o pre�o das passagens. Sem d�vida que, hoje, os bondes fazem falta � popula��o da cidade.