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Estado de Minas ESPECIAL

Barragens constru�das a montante deixar�o de existir

Procedimento visa preservar a seguran�a das comunidades e do meio ambiente


Brumadinho e região | Reconstrução
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Brumadinho e regi�o | Reconstru��o
postado em 30/06/2019 06:02 / atualizado em 01/07/2019 10:35

(foto: Alain Dhome/Esp. EM)
(foto: Alain Dhome/Esp. EM)
O processo de descomissionamento iniciado pela Vale em maio deste ano marca um novo tempo no setor de minera��o em Minas Gerais. O compromisso de eliminar nove estruturas constru�das pelo m�todo a montante seguir� no segundo semestre com Fernandinho e Vargem Grande (ambas no Complexo de Vargem Grande). Em Ouro Preto, est�o com os dias contados Grupo e Forquilhas I, II e III. Completam a lista as barragens Sul Superior, da Mina Gongo Soco, em Bar�o de Cocais, e B3/B4, na Mina Mar Azul, em Nova Lima.

O prazo de conclus�o dos trabalhos vai depender das caracter�sticas das barragens, da topografia local e da condi��o de estabilidade das estruturas. O objetivo � que nos pr�ximos tr�s anos todas estejam descomissionadas ou com fator de seguran�a adequado e sem oferecer risco �s pessoas e ao meio ambiente. Nas quatro barragens com n�vel 3 de emerg�ncia (B3/B4, Forquilha I e III e Sul Superior) ser�o necess�rias interven��es para aumentar o fator de seguran�a. Grupo e Forquilha II est�o em n�vel 2 e as demais em n�vel 1. As barragens 8B e Fernandinho obtiveram, em mar�o, a renova��o da Declara��o de Condi��o de Estabilidade (DCE), emitida pela Ag�ncia Nacional de Minera��o (ANM). Por isso, s�o as primeiras a sofrerem interven��es. Para realizar todo o processo de descomissionamento, a Vale provisionou R$ 7,1 bilh�es para essas a��es.
 
Carlos Miana, Gerente Executivo de Descaracterização de Barragens da Vale(foto: Alain Dhome/Esp. EM)
Carlos Miana, Gerente Executivo de Descaracteriza��o de Barragens da Vale (foto: Alain Dhome/Esp. EM)

DESCOMISSIONAMENTO 
A palavra indica o fim do ciclo de vida operacional de uma barragem e pode ser feito de tr�s maneiras: a primeira � preparar a estrutura para ficar inativa, seguindo normas t�cnicas, principalmente no que se refere � reten��o de cheias. Ser�o necess�rias obras de drenagem e vertedouros para eliminar a �gua da estrutura. A segunda � por meio da descaracteriza��o. Esse ser� o processo mais utilizado pela Vale para eliminar as barragens a montante. “Trata-se de interven��es na estrutura que far�o as barragens perder as caracter�sticas de barramento, sendo reintegradas ao meio ambiente de maneira segura, sem causar eros�o”, explica o gerente-executivo de Descaracteriza��o de Barragens, Carlos Miana. O terceiro processo � o menos utilizado: a remo��o total do rejeito e, muitas vezes, do pr�prio maci�o. Nesse caso, � preciso tamb�m fazer repara��o ambiental.

"Estamos adotando os processos mais rigorosos, de modo a oferecer m�xima seguran�a aos trabalhadores, mas sem perder a agilidade que a obra requer"

Carlos Miana, Gerente Executivo de Descaracteriza��o de Barragens da Vale

O principal objetivo desses projetos � a seguran�a de todos que trabalham nas obras e das comunidades do entorno. Por isso, foram feitos estudos e contratadas empresas de engenharia e consultores para adotar as pr�ticas mais seguras. Est�o sendo feitos simulados de emerg�ncia com os funcion�rios, com treinamento das rotas de fuga e, nos locais muito pr�ximos �s barragens, onde os empregados teriam segundos para escapar, est� sendo adotada tecnologia para trabalho remoto. Em Vargem Grande, por exemplo, o trator � operado a dist�ncia, realizando at� mesmo escava��es no maci�o. J� a leitura de instrumentos e a automatiza��o s�o feitas com ajuda de helic�ptero.
 

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