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Estado de Minas

Dilma fecha quest�o e exige m�nimo de R$ 545


postado em 15/02/2011 08:37

A presidente Dilma Rousseff avalia que a aprova��o do sal�rio m�nimo de R$ 545 pelo Congresso � quest�o de honra para sinalizar ao mercado que o corte nos gastos p�blicos n�o tem volta. Com a expectativa de que a taxa b�sica de juros - hoje em 11,25% - chegue a 12,5% em junho, para conter a infla��o, o Pal�cio do Planalto elegeu o m�nimo como a �ncora fiscal do in�cio de governo.

A necessidade de demonstrar seguran�a aos agentes financeiros foi o principal assunto da reuni�o realizada ona segunda-feira entre Dilma e os ministros que comp�em a coordena��o pol�tica de governo, no Planalto. No diagn�stico da presidente, o mercado s� acreditar� que o corte de R$ 50 bilh�es no Or�amento � para valer quando souber de onde sair� a economia dos gastos.

Definido como a primeira prova de fogo do p�s-Lula, o projeto de lei que fixa o piso em R$ 545 passar� na quarta-feira pelo crivo da C�mara dos Deputados e depois seguir� para o Senado. O governo tamb�m vai reajustar a tabela do Imposto de Renda para 2011 em 4 5%, como havia anunciado o ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho. De qualquer forma, na avalia��o do Planalto a maior press�o inflacion�ria � provocada pelo reajuste do m�nimo.

Foi o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que tra�ou internamente um cen�rio no qual os juros devem ter sucessivos aumentos at� junho, quando o patamar tende a ficar em 12,5%. Em conversas reservadas, integrantes da equipe econ�mica t�m dito que, se a preocupa��o do momento � com a alta do custo de vida, no fim do ano ser� com a desacelera��o.

Na tentativa de quebrar as �ltimas resist�ncias no Congresso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicar� nesta ter�a a proposta do Planalto sobre o reajuste do sal�rio m�nimo a uma comiss�o geral composta por deputados e representantes de empres�rios e centrais sindicais. Embora o governo tenha maioria na C�mara e no Senado, a base aliada n�o est� totalmente unida e o Planalto sabe que haver� dissid�ncias. A inten��o, agora, � neutraliz�-las ao m�ximo.

Manifesta��es

Divididas, as centrais sindicais realizam nesta  ter�a e na quarta-feira manifesta��es em Bras�lia por um m�nimo maior do que os R$ 545 propostos pelo governo. A Central �nica dos Trabalhadores (CUT), majoritariamente ocupada pelo PT, admite um acordo com o governo em torno de R$ 560. Para tanto, defende a antecipa��o de 2,75% do reajuste do ano que vem para 2011. As outras centrais querem R$ 580.

A For�a Sindical, presidida pelo deputado Paulinho Pereira da Silva (PDT-SP), promete p�r hoje em Bras�lia e no Congresso cerca de 500 dirigentes sindicais, todos eles dispostos a fazer muito barulho pelos R$ 580. Paulinho disse que quer evitar o rolo compressor do governo. “Se quiserem votar na marra, v�o ter de usar o Ex�rcito para cercar o Congresso”, afirmou.


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