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Estado de Minas

Acordo no DEM n�o garante perman�ncia de insatisfeitos


postado em 17/02/2011 17:38

O acordo de pacifica��o fechado nesta quarta-feira pelos l�deres do DEM foi avaliado por partid�rios que amea�am deixar o partido como uma tr�gua que n�o encerrar� os conflitos internos. Aliados pr�ximos do prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab, que j� mandou apressar a documenta��o jur�dica para a cria��o de um novo partido, avisam que o apoio ao senador Jos� Agripino Maia (RN) para presid�ncia da legenda e a integra��o do ex-senador Marco Maciel no Conselho Pol�tico devem ser traduzidos como "voto de confian�a" e n�o como garantia de perman�ncia dos filiados insatisfeitos. Para evitar um racha na conven��o de 15 de mar�o, a c�pula do partido aceitou as exig�ncias impostas por Kassab e pelo presidente de honra da legenda, Jorge Bornhausen.

Na segunda-feira, Bornhausen prop�s a manuten��o da atual Executiva com apenas duas altera��es: a substitui��o do atual presidente Rodrigo Maia (RJ) por Agripino e a inclus�o de Marco Maciel, j� que este �ltimo era o candidato de Kassab � presid�ncia da legenda. Mesmo atendendo �s imposi��es da ala do prefeito, seus aliados acreditam que a sigla apenas ganha tempo para evitar a debandada iminente e que o acordo n�o d� o espa�o que Kassab almeja. "O prefeito ainda n�o tem espa�o no partido, ent�o o acordo n�o deve interferir no caminho dele", disse o deputado federal Rodrigo Garcia (SP) ao se referir � poss�vel desfilia��o do prefeito. O DEM vive um confronto interno entre as novas lideran�as que despontam na legenda e os interesses regionais dos "velhos caciques". "A primeira etapa foi a decis�o de ontem, que traz um momento de pacifica��o. O segundo momento � ver como as pessoas que estavam causando constrangimento ao partido v�o se comportar. Se o Agripino conseguir controlar esse grupo, ser� dif�cil ter debandada", disse uma lideran�a insatisfeita com os rumos do partido. Al�m dos aliados no Estado e de Bornhausen, Kassab pode levar do DEM nomes ilustres, como o ex-deputado federal �ndio da Costa, a senadora K�tia Abreu (TO) e o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. Kassab usa o argumento de que sua perman�ncia � insustent�vel porque houve mudan�a program�tica no DEM por ordem de Rodrigo Maia. O atual presidente do partido alterou a ata da Conven��o Nacional que delegava ao Conselho Pol�tico os poderes para decidir sobre linha partid�ria, coliga��es nas elei��es nacional e estaduais e indica��o de candidatos � Presid�ncia da Rep�blica. "Se o Kassab ficar ser� muito bom, o partido tem feito um esfor�o para o Kassab ficar, mas � quase imposs�vel ele continuar. Diante disso, todo mundo tem que entender se ele sair", avaliou a lideran�a. Os aliados pr�ximos de Kassab dizem que em princ�pio permanecem no partido, desde que Agripino e Marco Maciel consigam pacificar a legenda. "O Agripino est� com esp�rito de unidade, a d�vida � se ele vai conseguir", afirmou Rodrigo Garcia. O deputado federal Guilherme Campos (SP), que integrar� a nova Executiva do partido, avalia que o acordo interno foi "o que foi poss�vel ser feito" e sinalizou a "boa vontade" do partido em buscar uni�o. "N�o quer dizer que o prefeito permanecer�", avisou Campos. Mesmo com a "boa vontade" do DEM, o deputado diz que seguir� Kassab para onde ele for. "O futuro n�o nos pertence", filosofou. Alberto Rollo, um dos advogados do prefeito, acredita que qualquer decis�o tomada pelo DEM n�o ser� o suficiente para mant�-lo no partido. "Ele n�o voltar� atr�s", afirmou. Os advogados contratados pelo prefeito correm para deixar toda a documenta��o jur�dica do Partido da Democracia Brasileira pronta at� o dia 15 de mar�o.


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