O ministro das Rela��es Institucionais, Luiz S�rgio, evitounesta quinta-feira falar em puni��o aos deputados dissidentes que votaram contra a proposta do governo para o reajuste do sal�rio m�nimo. Ele lembrou que houve dissidentes em muitas bancadas, incluindo a do PT, e que este assunto n�o tem de ser discutido no Executivo, mas nas bancadas. "Eu espero que as bancadas possam se reunir, debater a quest�o da dissid�ncia e encaminhar. � muito mais uma quest�o das bancadas do que do governo", avaliou, em entrevista no Pal�cio do Planalto na tarde de hoje.
Questionado se haveria advert�ncia aos dissidentes, o ministro respondeu: "As bancadas dar�o os encaminhamentos que julgarem pertinentes, mas este � um debate que deve ser feito pelas bancadas. A bancada do PT e as bancadas devem debater esta quest�o porque n�o � bom que haja dissid�ncias, principalmente na bancada do partido da presidente da Rep�blica". Luiz S�rgio disse que a cabe�a do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, "nunca esteve a pr�mio" e lembrou que a maior parte do PDT partido do ministro Lupi, votou com o governo. O PDT, apesar de ser um partido da base de apoio do governo, liberou ontem a bancada para a vota��o e o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da For�a Sindical, defendeu emenda propondo o valor de R$ 560,00 para o m�nimo. O ministro fez quest�o de ressaltar que as primeiras palavras da presidente Dilma Rousseff, ap�s a vota��o de ontem pela C�mara, foram de agradecimento aos votos recebidos, lembrando que os parlamentares est�o ajudando a construir o primeiro passo e que espera que o Senado corresponda da mesma forma que a C�mara. "O resultado da vota��o foi importante para o governo e para o Pa�s porque se estabeleceu uma pol�tica de sal�rio m�nimo at� 2015, o que d� estabilidade, confiabilidade e expressa seriedade do governo com as contas p�blicas. E isso � bom, seguro para o Pa�s", disse. "A presidente ficou contente, alegre e satisfeita com a base aliada e quer agradecer porque correspondeu � expectativa do Pa�s de que n�s possamos garantir a estabilidade, o crescimento econ�mico e a gera��o de empregos."