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Estado de Minas

Dilma confirma Meirelles � frente de Autoridade Ol�mpica


postado em 17/02/2011 18:37

Em audi�ncia no Planalto, a presidente Dilma Rousseff apresentou nesta quinta-feira ao governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral, e ao prefeito do Rio, Eduardo Paes, uma proposta de nova medida provis�ria que criar� a Autoridade P�blica Ol�mpica (APO), �rg�o que gerenciar� as obras da Olimp�ada de 2016. O texto, preparado pelo vice-presidente, Michel Temer, e pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, afasta qualquer possibilidade da prefeitura e do governo do Estado terem interlocu��o direta com o Comit� Ol�mpico Internacional (COI). Cabral e Paes, que resistiam � ideia de um executivo com respaldo internacional no posto, ouviram ainda de Dilma que Meirelles ser� mesmo o chefe da APO. O governador pleiteava retirar Meirelles, considerado um nome independente no PMDB, para indicar um aliado fiel no cargo. Na conversa, Cabral conseguiu apenas expor a Dilma que Meirelles era da cota pessoal da presidente e n�o do partido. Pelo texto, que est� em an�lise na Casa Civil, a prefeitura e o governo do Estado ter�o espa�o na composi��o do novo �rg�o, mas a "autoridade ol�mpica que estar� nos holofotes da imprensa nacional e internacional ser� Meirelles". Passar�o por ele projetos de obras tocadas pelo governo estadual e pelo munic�pio. Foi descartada a cria��o de uma estatal, a Brasil 2016, para realizar as obras e operar como um bra�o executor da APO. A estatal era pleiteada pelo PCdoB, do ministro dos Esportes, Orlando Silva. Nos �ltimos dias, interlocutores do Planalto usaram o arquivamento da proposta da Brasil 2016 para conter as reclama��es de Cabral e Paes, de perda de espa�o pol�tico nos Jogos do Rio. O Planalto argumenta que, sem a estatal executora, a prefeitura e o governo estadual tocar�o as obras. Cabral e Paes deixaram hoje o Planalto sem esconder o desapontamento. Em entrevista ap�s a audi�ncia, no entanto, procuraram mostrar afinamento com o governo federal, elogiando a escolha de Meirelles, que ter� um sal�rio de R$ 21 mil e poder� preencher cerca de 500 cargos comissionados. Cabral chegou a dizer que a reuni�o com Dilma foi "extraordin�ria". "Esse ambiente harm�nico vai dar resultado", afirmou. "Vamos fazer os melhores jogos ol�mpicos da hist�ria." O governador evitou ataques � proposta de Temer e Meirelles. "N�o h� nada a comentar negativamente, pelo contr�rio, s�o apenas observa��es positivas", disse. "O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) e a presidente nos apresentaram o conceito da APO, as suas responsabilidades", completou. Cabral admitiu, na entrevista, que Meirelles teve papel importante no processo de candidatura e escolha do Rio como sede dos Jogos de 2016. "Meirelles � uma pessoa extremamente qualificada para a fun��o", disse. Mais contido que Cabral, o prefeito Eduardo Paes desconversou ao ser questionado sobre o nome do ex-presidente do Banco Central para gerenciar as a��es da Olimp�ada. "N�o se tratou de nomes na reuni�o", disse. O prefeito afirmou que o texto da nova medida provis�ria "atende" aos interesses dos tr�s n�veis de governo. "Se chegou a um consenso", se limitou a responder.


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