A recria��o de um imposto para financiar a sa�de, nos moldes da extinta Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��es Financeiras (CPMF) foi pauta da conversa reservada dos governadores do Nordeste com a presidenta Dilma Rousseff. De acordo com o governador de Sergipe, Marcelo D�da, Dilma pediu mais discuss�o sobre o assunto.
Nesta segunda-feira (21), durante o 12º F�rum dos Governadores do Nordeste, no munic�pio de Barra dos Coqueiros (SE), pr�ximo a Aracaju, alguns governadores chegaram a defender a cria��o imediata de um imposto. Houve tamb�m quem se limitou a defender a aprova��o da emenda 29, que estabelece um percentual para de investimentos em sa�de por parte da Uni�o.
Diante da diverg�ncia, Dilma indicou um amadurecimento maior da quest�o. “Ela sugeriu abrir uma discuss�o mais aprofundada sobre essa quest�o”, disse D�da.
O governador informou ainda que Dilma identificou tr�s pontos que precisam ser definidos. Um deles � o percentual de investimento, sugerindo inclusive uma compara��o com outros pa�ses com um grau de desenvolvimento semelhante ao do Brasil. Al�m do volume de recurso, outro ponto citado por D�da � sobre gest�o. Dilma ainda falou sobre a necessidade investimentos em aten��o b�sica.
“Ela disse que h� muita reclama��o em rela��o ao atendimento b�sico e investimentos nessa �rea serviriam at� para desafogar a demanda nos servi�os especializados”, comentou o governador.
Ap�s o encontro com Dilma, os nove governadores do Nordeste e o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, se mostraram satisfeitos diante da garantia dada por Dilma de que os cortes no Or�amento de 2011 n�o atingir�o projetos sociais, de infraestrutura e os destinados � Copa do Mundo de 2014.
“Ficamos felizes porque a presidenta Dilma nos deu a garantia de que o corte no Or�amento n�o ser� igual �quele promovido h� oito anos. Ela deixou mais claro que desenvolvimento do Nordeste � estrat�gico para o desenvolvimento do Brasil e n�o pode ser interrompido e nem posto cheque. Ela nos garantiu que os cortes levar�o em conta as prioridades sociais, os investimentos em infraestrutura e as obras para as cidades que sediar�o a Copa”, disse D�da.