Paim recua e sinaliza voto a favor do m�nimo do governo

Ap�s uma reuni�o de duas horas, a portas fechadas, com dirigentes das centrais sindicais, o senador Paulo Paim (PT-RS) declarou que votar� de acordo com a sua consci�ncia na sess�o de sta quarta-feira, que definir� o reajuste do sal�rio m�nimo. Cercado por sindicalistas, o petista n�o declarou voto favor�vel ao valor de R$ 545 defendido pelo governo, mas sinalizou que n�o pretende contrariar o Planalto.

Paim n�o apresentar� a emenda propondo a antecipa��o de 2,75% do reajuste previsto para 2012, o que elevaria o m�nimo para R$ 560 a partir deste ano, conforme vem defendendo. Sob forte press�o do Planalto, ele n�o conseguiria reunir as 17 assinaturas necess�rias para apresent�-la. Ele prometeu aos sindicalistas, entretanto, que tentar� retomar os debates sobre a extin��o do fator previdenci�rio, a reposi��o das perdas dos aposentados e o reajuste da tabela do Imposto de Renda junto ao governo. Paim � autor de projetos de lei que aterrorizam o Planalto, entre eles, a proposta que equipara o reajuste das aposentadorias ao do sal�rio m�nimo e a que extingue o fator previdenci�rio. O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da For�a Sindical, declarou que as centrais "liberaram o senador Paulo Paim para ele votar como quiser". Paulinho da For�a afirmou que as centrais n�o v�o "enquadrar nem colocar a faca no peito de nenhum senador". O pedetista acrescentou que Paim n�o ser� vaiado pelos sindicalistas que pretendem lotar as galerias do Senado na sess�o de amanh�, como ocorrido com o deputado Vicente Paulo da Silva (PT-SP), Vicentinho, relator da mat�ria na C�mara. "Paim sempre esteve ao lado dos trabalhadores, ele continuar� sendo o nosso senador aqui na Casa", afirmou.