Paim admite que m�nimo de R$ 560 n�o passar�

O senador Paulo Paim (PT-RS), dissidente declarado na bancada petista contra a proposta do governo que reajusta o sal�rio m�nimo para R$ 545, reafirmou hoje que n�o desistiu de apresentar emenda antecipando 2,75% do aumento previsto para 2012. Essa antecipa��o eleva o m�nimo para R$ 560, valor defendido pelas centrais sindicais. Paim ressalvou, entretanto, que s� apresentar� a emenda ap�s debater o assunto com a bancada em reuni�o convocada para amanh�.

No entanto, Paim reconhece que "a possibilidade de aprovar sua emenda � zero", diante da maioria governista no Senado. Ele acredita que a proposta do governo que reajusta o sal�rio para R$ 545 ser� aprovada sem dificuldades. Por�m, o senador defende o car�ter "emblem�tico" de seu voto contr�rio, lembrando que foi relator da pol�tica de reajuste do sal�rio m�nimo na comiss�o mista e que defende a causa h� anos. A bancada do PT no Senado se re�ne amanh�, �s 13 horas, com o secret�rio-executivo do Minist�rio da Fazenda, Nelson Barbosa, para debater a vota��o do sal�rio m�nimo, agendada para quarta-feira. Logo depois, a partir das 16 horas, Paim comandar� uma reuni�o com dirigentes das centrais sindicais e da Confedera��o Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Cobap), a fim de discutir sua emenda, defendendo a antecipa��o do aumento. Decreto Paim ressalta, ainda, que votar� com o governo na emenda apresentada pelo PSDB contra o dispositivo que autoriza o Planalto a reajustar o valor do m�nimo por decreto nos pr�ximos quatro anos. Segundo o ga�cho, se o projeto de lei garantir a aplica��o, at� o fim do governo Dilma Rousseff, da f�rmula de reajuste em vigor - infla��o do ano anterior mais o PIB de dois anos atr�s -, isso � o que importa, e n�o o procedimento para o aumento, se por meio do Congresso ou decreto do Executivo.