O l�der do PMDB, Renan Calheiros (AL), fez um �ltimo apelo aos dissidentes de sua bancada, numa reuni�o na manh� desta quarta-feira, para que o partido vote unido a favor da proposta do governo de prorroga��o da pol�tica de corre��o do sal�rio m�nimo. Entre os peemedebistas dissidentes estariam, Roberto Requi�o (PR), Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos (PE).
Segundo Calheiros, a maioria da bancada est� comprometida com a proposta do Executivo e, agora, espera que o apoio se transforme, na vota��o desta quarta-feira, ''em unanimidade''. Ele acrescentou que foi feito um apelo para ''dar um voto de confian�a � presidenta Dilma [Rousseff] e aprovar a pol�tica que � um avan�o com rela��o ao sal�rio m�nimo''. Ao fim da reuni�o, dos tr�s prov�veis dissidentes, Roberto Requi�o disse que manter� seu voto na fixa��o de R$ 600 para o sal�rio m�nimo de 2011. Pela pol�tica de corre��o acordada ainda no governo de Luiz In�cio Lula da Silva com as centrais sindicais, o valor � de R$ 545. Entre as pol�micas levantadas entre os congressistas sobre a proposta do governo est� a possibilidade de o sal�rio m�nimo ser corrigido por decreto, sem a aprecia��o do legislativo. Renan Calheiros contesta a tese ao afirmar que, no momento em que o Executivo encaminha um projeto de lei para a aprecia��o do Congresso estabelecendo as regras de corre��o do sal�rio m�nimo at� 2015, o Executivo poder� fixar automaticamente o valor por decreto, obedecidas as regras aprovadas pelos senadores e deputados. J� o l�der do governo, Romero Juc� (PMDB-RR), disse que o acordo firmado com a oposi��o prev� a vota��o do projeto ressalvados os destaques apresentados que estipulam valores superiores ao proposto pelo Executivo. ''Estamos acertando com a oposi��o votar tr�s destaques fundamentais: o de R$ 560, o de R$ 600 e o que retira a delega��o por decreto'', disse o parlamentar. Na reuni�o, Juc� disse ter defendido a import�ncia de se ter um ganho real do sal�rio m�nimo nos pr�ximos cinco anos. Ele acrescentou que a bancada recebeu material com os argumentos do Executivo e ''todos ficaram de pensar''. O l�der destacou, entretanto, que cada parlamentar tem o seu voto de consci�ncia mas espera, se poss�vel, contar com ''a unanimidade'' dos votos.