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Estado de Minas

Partidos mant�m ideologia em segundo plano


postado em 07/03/2011 07:14

Na salada de legendas que integram a situa��o e a oposi��o nas 24 cidades governadas pelo PT e pelo PSDB h� ingredientes para todos os gostos. Na pequena Arantina, no Sul de Minas, onde o or�amento gira em torno de R$ 8 milh�es, s�o os democratas e o PP que est�o na oposi��o ao governo tucano e petista. PT e PSDB t�m tamb�m o apoio do PMDB, PSB e PTB. Em Manhumirim, na Zona da Mata, cidade com or�amento de R$ 27 milh�es, PT, PSDB, PSB, PP e o DEM d�o sustenta��o ao governo. Na oposi��o, tucanos e petistas enfrentam o PDT e o PPS.

Em Mendes Pimentel, na Regi�o Leste, o prefeito Jos� do Carmo (PSDB) e o vice, Ant�nio Moreira de Souza (PT), contam com o apoio pol�tico do PR e enfrentam os advers�rios do PMDB e do PP. Quando perguntado se pretende repetir a coliga��o com o PT, Jos� do Carmo, que � candidato � reelei��o, defende a reedi��o da dobradinha, mas sem se comprometer. “Pol�tica � como folha de bananeira. Vento toca por todos os lados. Pode haver outro candidato em nosso grupo”.

As siglas se aglutinam e reaglutinam nas cidades sem qualquer v�nculo ou identidade ideol�gica com o posicionamento pol�tico dos partidos no plano nacional. Em Belo Oriente, est�o no governo PT, PSDB, PPS e DEM. Na oposi��o se entrincheirou boa parte das legendas da base de Dilma Rousseff (PT): PMDB, PSB, PR, PRB e PDT. Em Vieiras, que tem um or�amento de R$ 6 milh�es, o governo do PT e do PSDB contam com o apoio do PMDB, PTB e PSB. Na oposi��o est�o o PPS e os democratas. J� na cidade de Martins Soares, na Zona da Mata, que planeja gastar R$ 7 milh�es ao longo do ano, o governo do PSDB e do PT tem o apoio do PV e dos democratas. Batem de frente com o PMDB e o PSB, advers�rios pol�ticos.

Diferentemente das cidades mineiras em que PT e PSDB, juntos no governo, enfrentam oposi��o variada no espectro partid�rio, em Cordisburgo, na Regi�o Central, onde o or�amento previsto deste ano � de R$ 10 milh�es, o n� partid�rio � ainda maior: 10 legendas est�o no governo. Encabe�ado pelo PT, do prefeito Jos� Maur�cio Gomes, o governo tem, al�m do vice do PSDB, o apoio do PMDB, PTB, PMN, PV, PSL, democratas, PP e PPS.

Exercendo o segundo mandato, Jos� Maur�cio Gomes acha que a coliga��o PT e PSDB n�o se sustentar� para 2012. “No PT n�o h� outro nome. No PSDB, o candidato natural seria o meu vice, Joaquim Ildeu Santana. Mas ele n�o quer concorrer”, revela o prefeito. “Vamos trabalhar para manter a alian�a”, diz Gomes. Mas a tarefa � dif�cil. Sem o PT e o PSDB na cabe�a, o mais prov�vel � que o candidato saia dos democratas, do PMDB ou do PTB. Do grupo tamb�m sair� a oposi��o, � l�gico.

Enquanto em Cordisburgo 10 partidos se aglutinam no governo, em S�o F�lix de Minas, cidade da Regi�o Leste que tem um or�amento de R$ 7 milh�es, o prefeito Wanderley Vieira de Souza (PT) e o vice Anibal Geraldo da Silva (PSDB) sequer t�m oposi��o. O petista e o tucano foram reeleitos em chapa �nica em 2008, que reuniu o apoio dos democratas, PP, PMDB e PR.

A uni�o de petistas e tucanos, que em 2008 colocou Belo Horizonte no foco das discuss�es nacionais em torno da alian�a entre os dois partidos que polarizam a cena nacional, j� � uma realidade h� 11 anos em S�o F�lix de Minas. “Quando nos juntamos pela primeira vez, em 2000, tivemos de obter autoriza��o da Executiva Nacional. Foi a novidade da �poca”, conta Wanderley. Em 2004, as conversa��es entre petistas e tucanos estavam avan�adas na cidade, em especial porque o PMDB e os democratas engrossavam o coro dos pol�ticos advers�rios. “Vencemos em 2004 e, em 2008, todos os partidos nos apoiaram na elei��o”, conta o prefeito petista.


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