�s 16h04, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, come�ou a discursar na C�pula Empresarial Brasil-Estados para cerca de 400 empres�rios dos dois pa�ses. Durante 18 minutos, Obama disse que investir no Brasil � vantajoso para os Estados Unidos, no atual cen�rio econ�mico. "Nunca houve momento t�o promissor para o Brasil. � a s�tima economia no mundo e a que mais cresce", disse. Com tantos eventos previstos para o Brasil nos pr�ximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimp�adas de 2016, nem a derrota de Chicago na disputa pela sede ol�mpica fez com que Obama deixasse de pensar nas oportunidades de neg�cios que os eventos v�o abrir.
"Me d�i ainda saber que as Olimp�adas vem para c�, n�o para Chicago, minha cidade natal. Apesar de termos perdido o concurso, os americanos n�o v�o ficar s� como expectadores. O Brasil vai gastar milh�es de d�lares para realizar esse evento e os EUA est�o prontos para ajudar com engenharia e tecnologia", afirmou. O presidente norte-americano reconheceu a import�ncia do Brasil na economia mundial. "Dizem que o Brasil � o pa�s do futuro. Bem... o futuro chegou. Apesar da incerteza dos �ltimos dois anos, o Brasil entrou como pot�ncia mundial no cen�rio econ�mico. N�o h� nenhuma d�vida que EUA e Brasil se beneficiam com acordos bilaterais. Fortalecendo ind�stria e com�rcio o resultado ser� positivo para ambos pa�ses", afirmou. Ele tamb�m atribuiu o resultado positivo ao "trabalho %u201C�rduo e � perseveran�a do povo brasileiro". Durante o discurso, Obama defendeu a democracia dos dois pa�ses e destacou que pretende ajudar o Brasil a se destacar ainda mais no cen�rio global. "Os EUA apoiam a emerg�ncia do Brasil como potencia econ�mica. Por isso privilegiamos reuni�es como o G20, como lugar de discuss�es internacionais, apoiamos papel maior para o Brasil no Banco Mundial", frisou. O presidente dos EUA destacou que o primeiro pa�s a ser visitado por ele, na Am�rica Latina, foi escolhido estrategicamente. "Estamos procurando parceria maior", acrescentou. E disse que est� na hora de os Estados Unidos dar ao Brasil o mesmo tratamento dispensado � �ndia e China. No in�cio do discurso, o l�der do governo americano lamentou n�o ter conhecido o carnaval brasileiro. "Lametamos perder a festa, porque viemos alguma semana depois do carnaval. Mas, se tivesse vindo antes, n�o ter�amos trabalhado tanto", brincou.