Chegou ao fim a tr�gua entre PT e PSDB na Assembleia Legislativa de S�o Paulo. Pouco mais de uma semana depois de se unirem para a elei��o da Mesa Diretora da Casa - que reelegeu o tucano Barros Munhoz para a presid�ncia e levou o petista Rui Falc�o � primeira secretaria -, os dois partidos deram in�cio � disputa pelas vagas nas comiss�es permanentes do Legislativo.
O PT usa sua bancada de 24 deputados, a maior da Assembleia, como argumento para reivindicar tr�s assentos em cada comiss�o. Mas o PSDB alega que os petistas t�m apenas duas cadeiras garantidas. S�o 22 deputados tucanos no Legislativo.
Mesmo com a maior bancada, os petistas reconhecem que ser� praticamente imposs�vel conquistar as presid�ncias das principais comiss�es - Constitui��o e Justi�a e Finan�as - e n�o pretendem abrir m�o de controlar as comiss�es de Transportes e Seguran�a P�blica - �reas que podem causar transtornos ao governador Geraldo Alckmin.
O governo paulista enfrenta uma crise interna na seguran�a, fruto da briga entre os grupos pol�ticos do secret�rio da pasta, Antonio Ferreira Pinto, e do secret�rio de Transportes, Saulo de Castro Abreu. J� na Comiss�o dos Transportes, o PT teria o palco ideal para suas cr�ticas ao regime de concess�o de rodovias no Estado. Na semana passada, a oposi��o fez uma tentativa frustrada de cria��o de uma CPI para investigar a cobran�a de ped�gios nas rodovias paulistas.
O PT tamb�m pretende manter a presid�ncia das comiss�es de Sa�de e Educa��o - as mesmas que comandou na �ltima legislatura. No bi�nio 2009-2010, o partido teve de um a dois assentos em cada comiss�o.
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Na Assembleia, PT mira pontos fracos de Alckmin
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