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Estado de Minas

Dilma vira diva em noite de festa no pal�cio


postado em 27/03/2011 09:35 / atualizado em 27/03/2011 09:40

Muito elegante e feminina Dilma de preparou para receber Obama com um vestido vermelho(foto: REUTERS/Ueslei Marcelino )
Muito elegante e feminina Dilma de preparou para receber Obama com um vestido vermelho (foto: REUTERS/Ueslei Marcelino )
Nunca antes na hist�ria de Lula houve uma noite como a de sexta-feira passada no Pal�cio da Alvorada. Mostrando afabilidade e simpatia surpreendentes, a presidente Dilma Rousseff deu mostras de que, se � verdadeira a tese do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de que ela n�o venceu as elei��es por conta das caracter�sticas identificadas com o universo feminino - se credenciando por meio de uma hist�ria pessoal na qual o sexo pouco diferen�a fez -, ela agora busca o caminho inverso.

Dilma est� visivelmente procurando dedicar boa parte deste in�cio de governo a “elas”. Mulher no poder faz diferen�a. Depois da s�rie de entrevistas dadas � representantes do sexo feminino, durante este m�s comemorativo do Dia Internacional da Mulher, a presidente Dilma abriu sua “casa” anteontem � noite a pouco mais de 50 “representantes da categoria”. Todas convidadas para assistir ao filme "� Proibido Fumar", da premiada cineasta Anna Muylaert. A atra��o foi seguida de um jantar.

O evento, marcado para a data em que a atriz Leila Diniz (morta em 1972 em um desastre a�reo) faria 66 anos, como bem lembrou Ana Maria Magalh�es, autora de document�rio presenteado a Dilma sobre a vida da atriz, come�ou �s 19 horas e foi longe, terminando quase a 1 hora da manh�.

Ningu�m do “clube da Luluzinha” se movimentou para ir embora. E a presidente, mesmo aparentando um certo cansa�o, deu sinais de que estava gostando de estar ali.

Sem aparentar pressa depois de um dia certamente atribulado, que teve o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao telefone e problemas na Vale, a sucessora de Lula n�o demonstrou inc�modo ante o intenso ass�dio de algumas convidadas. As poucas representantes da imprensa, por exemplo, queriam saber quem ser� o substituto de Roger Agnelli no comando da Vale ou a raz�o pela qual Lula n�o atendeu ao convite de Dilma para participar do almo�o oferecido a Obama.

As atrizes e cineastas estavam t�o � vontade que em alguns momentos elas pareciam se esquecer de que estavam diante da dirigente m�xima do Pa�s, a quem chamavam e apenas de Dilma.

A presidente se esquivou bem das quest�es inc�modas, sinalizando que, apesar da cordialidade, ser� dif�cil fazer com que ela revele algo que n�o queira. Disciplina absoluta. E teve extrema paci�ncia em responder �s cineastas e atrizes. S� em um momento quase a perdeu: quando teve de ouvir uma longa defesa dos quilombolas de Alc�ntara (MA), que, por meio de acordo altamente vantajoso, selado com o Minist�rio da Defesa, j� conquistaram dois ter�os do territ�rio da Base da Alc�ntara.


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