O presidente da Frente Parlamentar da Agropecu�ria, deputado Moreira Mendes (PPS-RO), afirmou nesta segunda-feira que as bancadas de sete partidos - PMDB, PTB, PR, PP, PSC, PSB e DEM - j� definiram o apoio ao substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que promove mudan�as no C�digo Florestal Brasileiro. "Meu partido (PPS) tem 80% de deputados favor�veis e aguardamos ainda um posicionamento do PSDB e do PT", disse Mendes, em um encontro com produtores e entidades ruralistas em Ribeir�o Preto (SP).
Durante o encontro, na manh� desta segunda, os deputados ruralistas recha�aram quaisquer propostas que fossem contra a vota��o at� abril do substitutivo ao projeto de lei 1.876/99, que promove mudan�as no C�digo Florestal, elaborado no ano passado por uma comiss�o criada na C�mara e relatado Rebelo. Entre as mudan�a estaria a prorroga��o do decreto presidencial que daria at� junho o prazo para que os agricultores se adequassem ao C�digo vigente, ou ainda a vota��o de um outro substitutivo proposto pelo governo.
"O governo sinaliza com a possibilidade de modificar o decreto em junho e jogar para frente; n�o caiamos nessa possibilidade", disse Nogueira. "N�o aceitamos qualquer outro substitutivo que n�o seja o do deputado Rebelo", completou Mendes. O deputado de Rond�nia avalia que a proposta dever� ser votada em plen�rio no in�cio de abril. No dia 5, cerca de 20 mil produtores rurais s�o esperados para uma manifesta��o em Bras�lia pela aprova��o do projeto relatado por Rebelo.
Presente ao evento, o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) defendeu rapidez na vota��o. J� Mendes Thame (PSDB-SP) disse n�o temer mudan�as de posi��o entre deputados governistas caso haja alguma determina��o do Planalto contr�ria ao texto de Rebelo. "Com um comando do governo (os deputados governistas) votam de forma cega e com obedi�ncia. N�o v�o fazer isso nesse caso".
Por fim, o deputado de oposi��o Marcos Montes (DEM-MG) surpreendeu e elogiou a determina��o da presidente Dilma Rousseff, a qual, segundo ele, "tem dado sinais claros de quem quer assumir esse debate e enfrent�-lo".