A Funda��o SOS Mata Atl�ntica disse ser contr�ria � manifesta��o promovida nesta, na Esplanada dos Minist�rios e no Congresso Nacional, que pressiona pela aprova��o da reforma do C�digo Florestal. Em bate-papo pela internet, ao vivo, o diretor de Pol�ticas P�blicas da organiza��o n�o governamental (ONG), M�rio Mantovani, comentou que a SOS Mata Atl�ntica � a favor de mudan�as no c�digo desde 1999. ''A CNA [Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil] rompeu com a implanta��o do c�digo. A cria��o da Comiss�o de Amaz�nia, Integra��o Nacional e de Desenvolvimento Regional foi o golpe para apoiar o interesse deles, usando de massa de manobra os pequenos.''
Os pequenos citados por Mantovani s�o as propriedades pequenas, de at� quatro m�dulos fiscais, que n�o precisariam manter a reserva legal. De acordo com a ONG, ''com menos florestas, o risco de eros�o, desmoronamentos e enchentes aumentaria, tanto na �rea urbana, quanto na rural.'' O C�digo Florestal estabelece a reserva legal, que � uma �rea de mata nativa que deve ser preservada dentro de uma propriedade rural. Hoje, todas as propriedades t�m que manter a reserva legal. Caso ela tenha sido desmatada ilegalmente, no passado, tem que ser recomposta ou recompensada. Al�m disso, a lei tamb�m protege �reas naturais que sustentam a vida e a economia do pa�s. S�o entendidas como tal as florestas e os ecossistemas que garantem �gua, prote��o do solo e a manuten��o da biodiversidade. O c�digo tamb�m protege �reas fr�geis na beira de rios, topos de morros e encostas �ngremes, que s�o conhecidas como �reas de preserva��o permanente (APPs). Segundo a SOS Mata Atl�ntica, se todas as altera��es previstas na reforma do c�digo forem aprovadas, o pa�s poder� gerar at� 13 vezes mais gases de efeito estufa que emitiu em 2007, contribuindo ainda mais para o aquecimento global.