A�cio � o 'melhor quadro da oposi��o', diz l�der do PT

Num pronunciamento de cerca de 30 minutos, que lotou o plen�rio do Senado, o potencial candidato do PSDB � presid�ncia da Rep�blica em 2014, A�cio Neves (MG), reafirmou sua defesa de uma oposi��o qualificada e destacou as defici�ncias dos tr�s primeiros meses do governo Dilma Rousseff. Ele foi elogiado por aliados e mesmo o l�der do PT, Humberto Costa (PE), afirmou que A�cio � o "melhor quadro da oposi��o". A�cio advertiu que atuar� tanto na busca de "oportunidades de converg�ncia" quanto no "enfrentamento do debate". E defendeu o exerc�cio da oposi��o baseado em tr�s pilares: coragem, responsabilidade e �tica. O ex-governador de S�o Paulo e candidato derrotado � presid�ncia Jos� Serra (PSDB), afirmou que o discurso de A�cio � uma contribui��o para tra�ar um rumo para a oposi��o. Advers�rios dentro do PSDB, em meio � disputa pela vaga de presidenci�vel do partido em 2014, Serra enfrentou mal estar diante de oposicionistas e governistas que se dirigiram a A�cio como principal nome da oposi��o. O l�der do DEM, Dem�stenes Torres (GO), afirmou que A�cio fez um "discurso de estadista", a ponto de a base aliada "j� considerar a hip�tese de ele se tornar presidente da Rep�blica em 2014". Antecedendo o democrata, o petista Humberto Costa elogiou A�cio, e tamb�m diante de Serra, identificou o mineiro como "o melhor quadro da oposi��o". Costa saudou A�cio, afirmando que seu discurso inaugura o debate qualitativo entre oposi��o e governo nesta legislatura, sobretudo "vindo de um quadro da estatura pol�tica de A�cio". O petista ponderou, entretanto, que n�o viu novidades no discurso e frisou que a oposi��o "continua sem projeto e sem discurso para o Brasil". O petista Lindbergh Farias (RJ) rebateu a acusa��o de A�cio de que houve "farra fiscal" no governo Lula, obrigando a presidente Dilma a cortar R$ 50 bilh�es do or�amento federal. "O PSDB est� perdendo a bandeira da responsabilidade fiscal", criticou, questionando recentes posturas dos tucanos, que apoiaram o sal�rio m�nimo de R$ 600 e, na campanha presidencial, defenderam a cria��o de um 13� para os benefici�rios do Bolsa Fam�lia.