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Estado de Minas

MP recomenda a suspens�o de licita��o do pr�dio do Ipsemg


postado em 14/04/2011 14:50 / atualizado em 15/04/2011 17:39

Prédio do Ipsemg, localizado na Praça da Liberdade, região nobre de Belo Horizonte(foto: Marcelo Sant'Anna/EM)
Pr�dio do Ipsemg, localizado na Pra�a da Liberdade, regi�o nobre de Belo Horizonte (foto: Marcelo Sant'Anna/EM)


Depois de encontrar ind�cios de irregularidades na licita��o de aluguel do pr�dio do Instituto de Previd�ncia dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), o Minist�rio P�blico Estadual (MPE), por meio da Promotoria de Defesa do Patrim�nio P�blico, recomendou a suspens�o do processo licitat�rio. O MP est� investigando se houve irregularidades no processo, a pedido de um requerimento feito por sete deputados estaduais do bloco Minas Sem Censura, de oposi��o ao governo de Antonio Anastasia (PSDB).

Em mar�o deste ano, foi conclu�do o processo de licita��o para uso do pr�dio do Ipsemg. O vencedor foi o cons�rcio formado pelo Grupo Fasano e pela incorporadora JHSF, o �nico que apresentou proposta. A inten��o do grupo � transformar o im�vel, localizado na Pra�a da Liberdade, em um hotel de luxo, com R$ 52 milh�es em investimentos. O MP quer a suspens�o do processo licitat�rio antes que haja a assinatura do contrato pela presidente da entidade.

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De acordo com a recomenda��o do Minist�rio P�blico, a principal suspeita de irregularidade recai sobre o fato de o cons�rcio ter oferecido o valor de R$ 15 mil de aluguel por m�s, considerado muito baixo em rela��o ao valor de mercado.

De acordo com a representa��o enviada ao Minist�rio P�blico pelos deputados, o governo contratou uma empresa que avaliou o im�vel em  R$22,5 milh�es e o  aluguel em cerca de  R$ 13 mil reais por m�s. No entanto, em uma avalia��o feita por um economista do pr�prio Ipsemg, o valor do im�vel foi estimado em R$ 57 milh�es, uma diferen�a de mais de 100% em rela��o ao n�mero  apresentado pelo governo. O valor mensal do aluguel foi estimado em cerca de  R$ 208 mil, pre�o 13 vezes maior do que o oferecido pelo cons�rcio.

Segundo os deputados que fizeram o requerimento, tab�m � suspeito o fato de que o edital tenha sido alterado �s v�speras do Natal, no dia 24 de dezembro de 2010. ''Tal fato teria contribu�do, de forma significativa, para inviabilizar a competi��o e a participa��o de dezenas de outros interessados no certame'', diz a recomenda��o. O Ipsemg tem dez dias para decidir se acata ou n�o a recomenda��o. Caso o pedido n�o seja acatado, o caso pode seguir para a Justi�a.


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