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Estado de Minas

Dilma envia mensagem, mas n�o vai a festa do 1� de Maio em SP


postado em 01/05/2011 14:37

A presidenta Dilma Rousseff enviou neste domingo mensagem aos trabalhadores que participaram da festa do Dia do Trabalho realizada pelas centrais sindicais na Avenida Marqu�s de S�o Vicente, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista. Participaram da festa a For�a Sindical, a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e a Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT).

Na mensagem, lida pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho, Dilma disse que a data se transformou no s�mbolo da luta pela dignidade do trabalho em todo o mundo e refor�ou o compromisso de seu governo com a melhoria de vida dos trabalhadores.

“N�o permitirei, sob nenhuma hip�tese, que a infla��o volte a corroer o poder aquisitivo dos trabalhadores. Nos �ltimos oito anos, o governo do presidente Luiz In�cio Lula da Silva promoveu a maior pol�tica de empregos j� vista no pa�s. Foram criados 20 milh�es de postos de trabalho com carteira assinada, f�rias e d�cimo-terceiro sal�rio. No meu governo,vamos criar as oportunidades de trabalho”.

Na carta, ela lembrou que lan�ou na �ltima quinta-feira (28) o Programa Nacional de Acesso ao Ensino T�cnico e Emprego (Pronatec). “Esse programa vai permitir que o Brasil transforme completamente a qualidade da forma��o profissional dos jovens trabalhadores. At� 2014, o programa vai criar 8 milh�es de novas oportunidades de forma��o profissional tanto para jovens quanto para trabalhadores de mais idade”.

Durante o ato pol�tico de manh�, na festa que tem como lema Desenvolvimento com Justi�a Social, os sindicalistas defenderam a redu��o da jornada de trabalho sem redu��o de sal�rios, o fim do fator previdenci�rio e a valoriza��o das aposentadorias, a valoriza��o do sal�rio m�nimo, o trabalho decente, a igualdade entre homens e mulheres, a valoriza��o do servi�o p�blico e do servidor p�blico, a reforma agr�ria, a educa��o e qualifica��o profissional e a redu��o da taxa de juros.

De acordo com o presidente da For�a Sindical, Paulo Pereira da Silva, a regulariza��o da terceiriza��o � outro ponto abordado. Segundo ele, as centrais est�o, em parceria com alguns deputados federais, instalando uma comiss�o especial para resolver a quest�o na C�mara dos Deputados. “Vamos fazer uma press�o no Congresso para que aprovem a pauta dos trabalhadores. Hoje, vamos aprovar um calend�rio de luta das centrais sindicais no Brasil inteiro, para aprovar tamb�m as 40 horas de trabalho semanal”.

A aus�ncia de Dilma n�o atrapalhou o evento, mas Paulo Pereira da Silva disse que seria importante a presen�a dela para que as centrais pudessem continuar a negocia��o com o governo para aprovar suas reivindica��es. "Achamos que tem um punhado de democratas na cabe�a da Dilma dizendo que o Brasil n�o pode crescer, que tem que parar de investir, cortar sal�rios, aumentar os juros e isso nos incomoda. Se pud�ssemos contar com ela aqui, talvez pud�ssemos sensibiliz�-la de que o caminho � outro”.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou que o pa�s deve ficar atento e privilegiar a seguran�a do trabalhador, porque tem alto �ndice de acidentes de trabalho, chegando a 4% dos trabalhadores ativos. “Al�m da comemora��o e de apelarmos para a organiza��o e conscientiza��o do trabalhador, � importante apelar para que ele comece, cada vez mais, a exigir seus equipamentos de seguran�a”.

Lupi disse ainda que o Minist�rio do Trabalho est� trabalhando junto com o Minist�rio da Educa��o para permitir que todos os trabalhadores que est�o recebendo seguro-desemprego possam participar de cursos de qualifica��o para voltar mais r�pido ao mercado. “Isso n�o � novidade, em muitos pa�ses da Europa quando o trabalhador est� recebendo o seguro desemprego passa automaticamente a ser obrigado a fazer qualifica��o profissional”. A verba para esse curso deve sair das receitas do Tesouro e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

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