Lideran�as do DEM e do PSDB defenderam, nesta segunda-feira, a proposta de formaliza��o de uma "uni�o compuls�ria" para as elei��es municipais de 2012. A ideia tem sido estudada pelos dois partidos para fortalecer a oposi��o aos partidos da base de apoio do governo federal. Por enquanto, a iniciativa de uma fus�o entre os dois partidos teria sido descartada. "Os partidos t�m de estar unidos, principalmente nas grandes cidades de todo o Brasil", defendeu o l�der do DEM na C�mara dos Deputados, Antonio Carlos Magalh�es Neto (BA), que participou da posse do novo secret�rio de Desenvolvimento Social do Estado de S�o Paulo, Rodrigo Garcia.
A proposta de uma "uni�o compuls�ria" visa criar alian�as municipais onde o PSDB tenha o apoio do DEM nas cidades onde for mais forte e vice-versa. "Quando o PSDB estiver melhor posicionado, o DEM abre m�o. Quando o DEM estiver melhor posicionado, o PSDB abre m�o", defendeu o l�der do DEM, que destacou que a ideia ir� fortalecer a oposi��o para as elei��es de 2014. O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), tamb�m presente na solenidade, encampou a proposta. "O casamento est� feito e, pela minha vontade, onde o PSDB for mais forte o DEM vai apoiar", disse. O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), considerou "natural" a alian�a entre as legendas, mas foi menos efusivo do que as lideran�as do DEM. "Na elei��o municipal, respeitando a singularidade de cada munic�pio, procuramos caminhar juntos", disse, ap�s o evento. "Eu acho que essa � uma alian�a natural, em que temos um pensamento comum para o Brasil". O governador considerou ainda que n�o � o momento de se realizar uma fus�o entre PSDB e DEM, mas considerou que o caminho � de forma��o de uma s�lida alian�a. ACM Neto disse que uma fus�o "n�o est� em pauta". Na semana passada, o governador havia defendido um debate sobre a fus�o das duas siglas.