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Estado de Minas

PF diz que grava��o de Jaqueline Roriz com Durval Barbosa n�o foi editada

An�lise realizada por peritos da Pol�cia Federal atesta que a grava��o em que a deputada Jaqueline Roriz e o marido dela aparecem recebendo dinheiro il�cito das m�os de Durval Barbosa n�o foi editada


postado em 07/05/2011 10:09 / atualizado em 07/05/2011 10:33

Polícia Federal conclui que vídeo que mostra Jaqueline Roriz recebendo propina é legítimo(foto: FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ABR)
Pol�cia Federal conclui que v�deo que mostra Jaqueline Roriz recebendo propina � leg�timo (foto: FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ABR)
� aut�ntico o v�deo gravado com cenas de Jaqueline Roriz (PMN-DF) e o marido, Manoel Neto, recebendo um ma�o de dinheiro de Durval Barbosa. Per�cia feita pelo Instituto Nacional de Criminal�stica da Pol�cia Federal confirma que n�o h� edi��o nas imagens. O laudo foi produzido a pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica e repassado, com a autoriza��o do ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, na noite de quinta-feira, para o Conselho de �tica da C�mara dos Deputados. ''O material examinado apresenta-se cont�nuo, conexo e com coer�ncia entre o �udio e a imagem'', afirmam os dois peritos que fizeram a vistoria. O parlamento investiga ind�cios de quebra de decoro parlamentar, conforme aponta parecer do corregedor, Eduardo da Fonte (PP-PE), aprovado por unanimidade na manh� da �ltima quinta-feira pela Mesa Diretora. O processo disciplinar se baseia principalmente nas imagens gravadas por uma c�mera instalada no gabinete do ex-secret�rio de Rela��es Institucionais do DF e escondida, de acordo com depoimento de Durval ao Minist�rio P�blico Federal (MPF), na caixa de som do pr�prio computador. O DVD foi entregue no in�cio deste ano e enviado para per�cia ap�s a instaura��o do Inqu�rito n� 3.113. No disco, da marca Digiklone, est� escrito � m�o: ''V�deo Durval Barbosa x Jaqueline Roriz''.
(foto: REPRODUÇÃO / CORREIO BRAZILIENSE)
(foto: REPRODU��O / CORREIO BRAZILIENSE)
Segundo o ex-secret�rio, o material estava perdido e foi encontrado por um assessor. A data do arquivo intitulado ''Jaqueline Roriz.mp4'' � de 1/9/2006, �s 11h01. De acordo com os peritos, esse dado n�o representa necessariamente que o v�deo tenha sido gravado nesse dia e nessa hora. A fim de identificar a autenticidade das imagens, foram feitos quatro tipos de exames: coer�ncia, perceptual, contextual e de sincronismo entre �udio e v�deo. Uma das conclus�es da equipe t�cnica � de que os dois minutos e cinquenta segundos gravados representam apenas um trecho da grava��o realizada. De toda sorte, as an�lises n�o revelaram sinais de que houve edi��o ao longo das imagens. Um dos objetivos do relator do processo instaurado contra a deputada, Carlos Sampaio (PSDB-SP), � descobrir se Jaqueline Roriz sabia da origem do dinheiro recebido. Em depoimento, Durval afirma que os recursos eram ilegais, fruto do esquema de corrup��o investigado pela Opera��o Caixa de Pandora. O repasse teria sido autorizado por Jos� Roberto Arruda (sem partido) a fim de que Jaqueline n�o fizesse campanha para a correligion�ria Maria de Lourdes Abadia (PSDB) ao governo do Distrito Federal em 2006. Em carta, Jaqueline afirma ter se reunido com Durval por mais de uma vez e que o dinheiro n�o teria sido declarado � Justi�a Eleitoral. No total, segundo o delator, seriam dois pagamentos. Na grava��o, foram repassados R$ 50 mil e, em um segundo momento, entre R$ 30 mil e R$ 50 mil. Durval teria dito em depoimento que Jaqueline tinha conhecimento do acordo e da origem do dinheiro. Conforme o di�logo periciado, logo ap�s repassar o ma�o ao casal, o ent�o secret�rio disse que alguns ''profissionais da �rea'' estariam ''pagando isso a�'' (veja o quadro ao lado). A ent�o candidata n�o se contenta com o montante e pede ajuda para ''estrutura'', como carros. Durval promete, ent�o, conseguir mais dinheiro para ela arcar com os autom�veis. Al�m da contribui��o em esp�cie, o delator teria repassado ao casal r�dios Nextel, com as contas mensais pagas pelo GDF. Documentos Nas �ltimas semanas, Carlos Sapaio apresentou diversos requerimentos para promover uma devassa no passado pol�tico de Jaqueline. Ele pretende rebater cada ponto apresentado pela defesa da deputada. Nesse sentido, o Conselho de �tica j� recebeu o relat�rio da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Codeplan, realizado na C�mara Legislativa, as presta��es de contas da parlamentar nos �ltimos anos, al�m de todos os processos abertos diretamente ou indiretamente contra ela no Tribunal de Contas do DF. O Supremo Tribunal Federal tamb�m tem compartilhado os dados colhidos no inqu�rito, como os depoimentos de Durval e o laudo da Pol�cia Federal. Sampaio pretende encerrar seu parecer at� 25 de maio, antes do prazo de 90 dias previsto pelo regimento da Casa. Na pr�xima semana, dever�o ser ouvidas tr�s testemunhas relacionadas pela defesa da parlamentar. Elas defender�o Jaqueline da acusa��o de que ela teria usado indevidamente a verba indenizat�ria para custear escrit�rio pol�tico em sala da empresa de Manoel Neto. Doadores de campanha ser�o investigados O procurador regional eleitoral do Distrito Federal, Renato Brill de G�es, pediu a quebra do sigilo fiscal de 497 doadores de campanha de candidatos do DF: 146 pessoas jur�dicas e 351 pessoas f�sicas. Todos teriam ultrapassado o limite estipulado pela legisla��o. Ap�s analisar as informa��es, a procuradoria ter� at� 15 de junho para ajuizar representa��es. De acordo com a lei eleitoral, o teto para contribui��es de pessoas f�sicas � de 10% dos rendimentos do ano anterior ao pleito, j� para pessoas jur�dicas, o limite � de 2% do faturamento bruto do ano anterior. Reconduzido para um segundo mandato, Brill pretende finalizar as a��es pendentes referentes �s elei��es de 2010, como a presta��o de contas do deputado distrital Raad Massouh (DEM), que j� est� pronta para ir a julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do DF.


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