A presidenta da Rep�blica, Dilma Rousseff, deve aproveitar a presen�a do presidente da Venezuela, Hugo Ch�vez, para tratar da reforma do Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas. Como o Brasil, a Venezuela � favor�vel � mudan�a na estrutura do �rg�o, que reflete a ordem internacional do p�s a 2� Guerra Mundial. Ambos querem que um pa�s latino-americano ocupe um assento permanente no conselho. ''N�o � uma demanda mesquinha nem de [busca por] prest�gio'', afirmou o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presid�ncia, Marco Aur�lio Garcia, lembrando que as motiva��es para mudar a estrutura atual do conselho s�o ''justi�a'' e ''efic�cia''.
Segundo Garcia, atualmente h� outra ''correla��o de for�as no mundo'' diferente da que havia no per�odo de 1944 e 1946 - quando foram criados os organismos internacionais. O assessor destacou que no cen�rio internacional pelo menos 80 pa�ses s�o favor�veis � reforma do conselho. De acordo com Garcia, � ''inadmiss�vel'' que a Am�rica Latina e a �frica n�o tenham um assento permanente no conselho que � composto por 15 membros. Pela atual estrutura ocupam vagas permanentes os Estados Unidos, a R�ssia, China, Fran�a e o Reino Unido. Dez s�o rotativas e est�o ocupadas por Brasil, Jap�o, M�xico, L�bano, Gab�o, Nig�ria, Turquia, B�snia-Herzegovina, �ustria e Uganda. O per�odo do mandato nos assentos rotativos � de dois anos. As autoridades brasileiras defendem ampliar o n�mero de cadeiras no conselho de 15 para 25, entre as quais o Brasil se coloca como candidato a titular. O assunto motivou conversas recentes da presidenta Dilma Rousseff com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, da China, Hu Jintao, e da Alemanha, Christian Wulff. Em cerim�nia no Itamaraty, a presidenta reclamou que estrutura do conselho era ultrapassada.