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Estado de Minas

Lula tenta conter crise e segurar Palocci no governo


postado em 21/05/2011 09:00

Na primeira crise pol�tica do governo Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva entrou em campo para ajudar a defender o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, e garantir a perman�ncia dele na equipe. “Voc�s n�o podem baixar a guarda”, disse Lula nessa sexta-feira, em telefonema para o secret�rio-geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho.

Lula ligou para Carvalho do Panam�, onde fez palestra para empres�rios da construtora Odebrecht. Preocupado com a escalada de den�ncias contra Palocci, o ex-presidente conversa quase que diariamente com Dilma e com o chefe da Casa Civil.

Apesar de coment�rios sobre o “fogo amigo” na seara do PT contra o ministro, tanto Lula como dirigentes do partido est�o convencidos de que o tiroteio contra Palocci partiu do PSDB e, mais especificamente, de pessoas ligadas ao ex-governador Jos� Serra na Prefeitura de S�o Paulo. Por essa avalia��o, o objetivo de Serra seria derrubar Palocci, o mais importante ministro da equipe, para atingir Dilma, inviabilizar o governo logo em seu primeiro ano e torpedear o PT. O partido n�o tem d�vidas de que Serra � pr�-candidato � sucess�o municipal, em 2012.

No PSDB, a an�lise de que o ex-governador teria interesse em desestabilizar Palocci � considerada “insustent�vel”, digna de uma “teoria da conspira��o”. Serra, quando questionado sobre a crise envolvendo Palocci, na segunda-feira, afirmou que o ministro n�o poderia ser crucificado. “N�o tenho o papel de julgador a esse respeito. Acho normal que uma pessoa tenha rendimentos quando n�o est� no governo e que esses rendimentos promovam uma varia��o patrimonial”, disse o tucano.

Cargos

Na tentativa de esvaziar a amea�a de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) e barrar a convoca��o de Palocci no Congresso, o governo j� acena com cargos para acalmar a base aliada. A previs�o � a de que, a partir da pr�xima semana, o quebra-cabe�a do segundo escal�o comece a tomar forma final.

A oposi��o n�o tem votos suficientes para abrir uma CPI mista, mas j� est� atr�s dos insatisfeitos da base aliada. � “suprapartid�rio” o grupo dos descontentes com a demora de Dilma em definir presid�ncias e diretorias de estatais, autarquias e bancos oficiais. O time re�ne parlamentares do PT ao PMDB, passando pelo PSB, PC do B e PR. Na lista dos cargos cobi�ados pelos aliados est�o as presid�ncias do Banco do Nordeste, do Banco da Amaz�nia e da Companhia Hidroel�trica do S�o Francisco (Chesf).


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