L�deres da oposi��o reafirmaram nesta ter�a-feira que esperam obter assinaturas de parlamentares da base aliada para criar uma comiss�o parlamentar mista de inqu�rito (CPMI) para investigar a evolu��o patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Para a oposi��o, a falta de esclarecimentos do ministro sobre o aumento de seu patrim�nio tem gerado insatisfa��o at� mesmo na base do governo.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que, se n�o coletarem o n�mero de assinaturas necess�rio para a cria��o de uma CPI mista, a oposi��o poder� optar por uma CPI em apenas uma das casas (C�mara ou Senado). A avalia��o dos l�deres de oposi��o � de que ser� mais f�cil obter apoio no Senado, pois alguns senadores do PMDB j� teriam se manifestado a favor da investiga��o.
Para a cria��o de uma CPMI, s�o necess�rias 171 assinaturas na C�mara e 27 no Senado. Os partidos de oposi��o, contudo, contam apenas com 100 deputados e 19 senadores.
Reportagem da Folha de S.Paulo informou que o patrim�nio de Palocci aumentou 20 vezes entre 2006 e 2010 (de R$ 375 mil para cerca de R$ 7,5 milh�es) e que ele comprou, por meio de sua empresa de consultoria, dois im�veis em S�o Paulo: um apartamento de R$ 6,6 milh�es e um escrit�rio de R$ 882 mil.
Minist�rio P�blico
Segundo Magalh�es Neto, a oposi��o vai ingressar com duas novas representa��es no Minist�rio P�blico Federal pedindo que sejam investigados ind�cios de movimenta��es suspeitas da consultoria de Palocci e o faturamento de R$ 20 milh�es da empresa em ano eleitoral.
Magalh�es Neto e o l�der do PSDB na C�mara, deputado Duarte Nogueira (SP), disseram que a articula��o dos oposicionistas para investigar Palocci n�o ter� interfer�ncia na vota��o do C�digo Florestal, prevista para esta ter�a.
Os l�deres do DEM e do PSDB lembraram tamb�m que h� um esfor�o para votar requerimentos de convoca��o de Palocci em comiss�es da C�mara e do Senado.