PMDB pressiona e imp�e 'pre�o' para proteger Palocci

Principal aliado do governo, o PMDB colocou um “pre�o” para proteger o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, do constrangimento de ter de explicar a evolu��o de seu patrim�nio no Congresso ou de ser alvo de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI). A fatura j� come�ou a ser apresentada e at� o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, ter� de ajudar a pagar esta conta, na condi��o de presidente de honra do PMDB.

A cota do vice foi tratada no caf� da manh� que ele ofereceu nessa quinta a sete senadores do grupo independente do PMDB. Temer foi avisado de que o partido apoiar� o relat�rio do senador A�cio Neves (PSDB-MG), restringindo poderes da presidente Dilma Rousseff na edi��o de Medidas Provis�rias. O vice entrou em campo para reunir os independentes do partido depois que o pr�prio Palocci foi advertido por petistas do risco de a oposi��o reunir 28 votos para investig�-lo - um a mais que o necess�rio para instalar uma CPI exclusiva no Senado.

Em meio � avalanche de cr�ticas e queixas de parlamentares como Ricardo Ferra�o (PMDB-ES), que pediu audi�ncia a Palocci h� dois meses e meio e nunca obteve resposta, Temer foi cobrado como vice da Rep�blica e como presidente do PMDB.

Dissidente que coordenou a campanha presidencial do tucano Jos� Serra em Santa Catarina, Luiz Henrique (PMDB) contou que tem o apoio da bancada peemedebista para relatar o C�digo Florestal no Senado e pediu ajuda para evitar qualquer veto “descabido” do governo a seu nome, uma vez que ele n�o � “radical”. Mais do que a relatoria na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), ele quer ser o relator do C�digo na Comiss�o de Agricultura, que analisar� o m�rito da proposta.