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Estado de Minas

Flexibiliza��o do C�digo preocupa Dilma, diz Minc


postado em 27/05/2011 18:50

A repercuss�o negativa provocada pela proposta de flexibiliza��o do C�digo Florestal, aprovada na C�mara, deve refor�ar a resist�ncia do governo ao texto e a disposi��o em negociar sua altera��o. Segundo o ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, que se reuniu com Dilma na ter�a-feira, 24, a presidente Dilma Rousseff se mostrou "muito preocupada" com a possibilidade de a nova legisla��o comprometer a execu��o das metas de redu��o da emiss�o de gases estufa estabelecidas pelo Pa�s em reuni�es internacionais.

"O Brasil foi um dos primeiros pa�ses em desenvolvimento a apresentar metas de redu��o de emiss�es, mas, se essa lei for aprovada, sua execu��o ser� comprometida", avaliou. "Vale lembrar que o principal fator de emiss�o de CO2 no Pa�s � exatamente o desmatamento", acrescentou. Na linha de frente da campanha feita por oito ex-ministros para tentar frear as altera��es no C�digo, Minc lembrou que a pol�tica ambiental brasileira deve ganhar destaque internacional no ano que vem, quando o Pa�s sediar� a Confer�ncia das Na��es Unidas para o Desenvolvimento Sustent�vel, a Rio+20. "Ser� uma grande reuni�o, em que a presidente Dilma deve receber mais de 150 chefes de Estado. Ela afirmou que n�s n�o chegaremos diminu�dos a essa reuni�o - chegaremos altivos e o Brasil continuar� tendo um protagonismo na quest�o do clima", afirmou Minc. Para o ex-ministro, a repercuss�o provocada pela aprova��o do novo C�digo deve facilitar as negocia��es no Senado pela altera��o de pontos pol�micos da lei, como a flexibiliza��o das regras de prote��o �s reservas legais. "Em vista desse clamor nacional e at� internacional, acredito que o Senado deve melhorar esse desastre ecol�gico aprovado na C�mara", disse. Minc tamb�m d� como certo o veto de Dilma � emenda 164, que garante anistia a desmatamentos feitos antes de julho de 2008. Temendo a derrubada do veto pelo Congresso, a presidente j� admite entrar na Justi�a contra a medida, mas Minc avalia que "os ruralistas n�o t�m, de jeito nenhum", o n�mero de votos necess�rios para reverter a decis�o do Executivo.


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