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Estado de Minas

Oposi��o aproveita turbul�ncia no governo para atrair partidos menores


postado em 30/05/2011 06:21 / atualizado em 30/05/2011 07:37

Com o fim, ao menos aparente, da batalha fratricida que dividia internamente DEM e PSDB, os dois partidos apostam na crise na base aliada entre PT e PMDB para tentar atrair partidos menores com vistas �s elei��es municipais de 2012. Est�o na al�a de mira as legendas que, costumeiramente, mant�m um p� na canoa governista e outro na oposicionista. Siglas como PTB, PP, PR e PV. “At� o fim de semana, os comandos dos partidos n�o estavam n�tidos. Agora, � poss�vel fazer uma a��o coordenada entre partidos e funda��es e vamos propor ao presidente S�rgio Guerra uma reuni�o com o intuito de estabelecer uma linha para as elei��es de 2012”, afirma o presidente do DEM, Jos� Agripino Maia.

A ideia � tentar recuperar o tempo desperdi�ado de combate efetivo contra o governo em fun��o do desarranjo sofrido depois que as siglas da oposi��o perderam deputados e senadores para o ne�fito PSD e entraram em parafuso pela sucess�o nos comandos do partido. Com os rumos desenhados, os dois principais partidos em rota de colis�o com o Pal�cio do Planalto, DEM e PSDB, articulam uma a��o conjunta para tentar ganhar terreno na fragilidade do governo.

A tentativa da oposi��o de influenciar legendas da base aliada deve esbarrar na inten��o dos partidos governistas de dar sinais de alinhamento com os oposicionistas para valorizar o passe nas negocia��es com o governo. A conven��o do PSDB no s�bado, por exemplo, contou com a presen�a do presidente do PTB, Roberto Jeferson. “Foi um gesto de camaradagem com os tucanos. A presen�a dele n�o quer dizer que queremos seguir o caminho da oposi��o. Estamos do lado do governo e a presidente sabe da nossa import�ncia e do apoio que temos dado”, afirma o l�der da legenda na C�mara, Jovair Arantes.

Fragilidade

A cartilha rezada por tucanos e demistas para 2012 deve ser a mesma das �ltimas elei��es: alian�a preferencial e apoio autom�tico � legenda com maiores chances de vit�ria, especialmente nos munic�pios maiores. Em rela��o ao Congresso, a regra ser� manter o tom elevado contra as fragilidades governistas. No s�bado, durante a conven��o tucana, pela primeira vez dirigentes do partido decidiram colocar na al�a de mira a evolu��o patrimonial do titular da Casa Civil, Antonio Palocci. O presidente do PSDB, S�rgio Guerra, chegou a cobrar o ministro para que ele explique “o que fez e para quem fez”.

Por isso, diante da fragilidade de articula��o do governo, a pr�pria oposi��o decidiu que o momento � de atuar no sentido de prolongar a crise governista. “Tivemos o absurdo de o presidente Lula vir e ter de intervir na rela��o do governo com a base pela incapacidade de articula��o pol�tica do governo. Sua principal figura ainda est� envolvida em fatos que o governo quer encobrir, de pr�ticas pouco usuais. O momento agora � de avan�ar sobre o governo”, aponta o secret�rio-geral do PSDB, Rodrigo de Castro.

Contra-ataque Enquanto a oposi��o ensaia o ataque, o governo ainda n�o sabe quem vai liderar a rea��o. At� o momento, a �nica certeza � que a presidente Dilma Rousseff ter� de tomar as r�deas do pr�prio governo e encarar pessoalmente negocia��es e conversas com pol�ticos. N�o se sabe, por�m, at� que ponto ela vai conseguir se sair bem na fun��o de articuladora, j� que a fun��o de negociar e ouvir a choradeira de aliados por cargos e poder nunca deixou a presidente confort�vel.

“A presidente sabe e sempre soube que tinha de haver essa rela��o mais pr�xima. N�o tinha feito nada a respeito ainda porque esteve doente. N�o foi falta de interesse, como alguns querem pregar. Mas agora as coisas v�o mudar. Ali�s, j� come�aram a ficar diferentes”, diz o l�der do governo na C�mara, C�ndido Vacarezza.

Na avalia��o de integrantes da base, Dilma vai precisar fazer mais do que simplesmente aparecer. Ter� de atender pedidos, distribuir cargos de forma estrat�gica e, principalmente, trabalhar para n�o desagradar a ningu�m. Pior: ter� de agir de forma a n�o comprar briga com o PMDB, porque j� notou que o aliado, quando se rebela, imp�e ao governo derrotas amargas. Foi assim na vota��o do C�digo Florestal na C�mara e na divis�o dos royalties do petr�leo, no ano passado.


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