A Executiva Estadual do PMDB come�a nesta segunda-feira a discutir os pedidos de dissolu��o de diret�rios ou comiss�es provis�rias do interior acusadas de trai��o aos candidatos do partido nas �ltimas elei��es por terem apoiado nomes de outras legendas. Cerca de 110 representa��es nesse sentido foram apresentadas por parlamentares e lideran�as peemedebistas e ser�o julgadas pelos 13 integrantes da dire��o do PMDB. A principal reclama��o � o apoio ao ent�o candidato � reelei��o Antonio Augusto Anastasia (PSDB), em detrimento do ex-senador H�lio Costa (PMDB) – derrotado no primeiro turno da disputa pelo governo de Minas Gerais em outubro do ano passado.
O parlamentar ponderou que falta apenas pouco mais de um ano para as elei��es municipais – marcadas para outubro de 2012 – e n�o estaria na hora de cassar diret�rios. A exce��o caberia �queles casos em que houve comprovada trai��o, com o risco de atitude semelhante ocorrer novamente no ano que vem. Decidida a extin��o do diret�rio, � nomeada uma nova comiss�o provis�ria para comandar a legenda, com a miss�o de articular politicamente para a apresenta��o de um nome do partido para candidatar-se pelo menos a vice-prefeito nas elei��es, al�m de uma chapa de vereadores.
A meta � ter candidatura pr�pria no maior n�mero poss�vel de cidades, obrigatoriamente nas que t�m elei��o em dois turnos. Por isso, o PMDB mineiro vai liberar o partido nos 853 munic�pios para se aliar a qualquer pol�tico – at� mesmo o PSDB, DEM e PPS, legendas que fazem oposi��o � presidente Dilma Rousseff (PT), de quem os peemedebistas s�o base governista, e que d�o sustenta��o ao governo de Antonio Anastasia, a quem fazem oposi��o.
A justificativa � de que o PMDB n�o vai se opor �s “realidades regionais”. Esse tipo de postura � adotada atualmente por outros partidos, como o PP e PDT, que s�o base dos governos estadual e federal – comandados pelo PSDB e PT, respectivamente. Ali�s, em Minas Gerais os dois partidos rivais governam juntos 57 cidades, onde dividem os cargos de prefeito e vice-prefeito. Em Belo Horizonte, os tucanos integram o governo de Marcio Lacerda (PSB), que tem como vice o petista Roberto Carvalho.