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Estado de Minas

Fam�lias deixam emprego para conseguir im�vel do Minha Casa, Minha Vida


postado em 10/06/2011 10:35 / atualizado em 10/06/2011 12:52

Obras do programa Minha Casa, Minha vida no bairro PTB, em Betim (foto: Moises Silva/EM 21/02/11)
Obras do programa Minha Casa, Minha vida no bairro PTB, em Betim (foto: Moises Silva/EM 21/02/11)
Benefici�rios do programa Minha Casa, Minha Vida pedem demiss�o do trabalho para se enquadrar no limite de renda para adquirir um im�vel financiado pela Caixa Econ�mica Federal. Fam�lias que receberam ontem as chaves de seus apartamentos, em Blumenau (SC) disseram � reportagem que largaram o emprego para ter renda familiar de at� R$ 1.395, teto estipulado pelo governo para obter o financiamento.

A presidente Dilma Rousseff esteve ontem na cidade para entregar 580 unidades do Minha Casa, Minha Vida, das quais 220 foram destinadas a pessoas que perderam suas moradias em 2008, quando parte do Estado foi devastada por fortes chuvas.

“Eu tive que sair do meu servi�o para ter acesso a isso. Na assinatura do contrato, tive que sair do emprego”, afirmou Maria Janete da Silva, de 52 anos, que trabalhava havia 14 anos na Souza Cruz e assinou contrato com a Caixa no m�s passado. Instalada numa moradia provis�ria, ela recebeu ontem as chaves do apartamento de 41,36 m², durante a cerim�nia que contou com a participa��o de Dilma.

De acordo com a Prefeitura de Blumenau, cerca de 20% das 2.200 pessoas que se inscreveram no Minha Casa, Minha Vida n�o se enquadraram nos crit�rios por apresentarem renda acima do limite ou por j� terem recebido financiamento anterior. “O programa � muito bom, mas o teto congelado (em R$ 1.395) � um problema. Se o crit�rio fosse tr�s sal�rios m�nimos de hoje, teria uma inclus�o maior na cidade. Deveria ficar nivelado ao sal�rio m�nimo”, afirmou o secret�rio de Assist�ncia Social, Mario Hildebrandt.

Lan�ado em 2009, o Minha Casa, Minha Vida atende principalmente fam�lias que ganham at� tr�s sal�rios m�nimos. Na �poca de formata��o do programa, o m�nimo estava em R$ 465 - hoje � de R$ 545. Os R$ 1.395, no entanto, n�o foram corrigidos.


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