(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Dilma mant�m Vaccarezza como l�der do governo para amansar petistas


postado em 11/06/2011 06:30 / atualizado em 11/06/2011 07:00


Planalto cobra de Vaccarezza capacidade de articular a base para emplacar os projetos do governo(foto: Antonio Cruz/ABR)
Planalto cobra de Vaccarezza capacidade de articular a base para emplacar os projetos do governo (foto: Antonio Cruz/ABR)
Bras�lia – A movimenta��o para tentar assumir a Secretaria de Rela��es Institucionais (SRI), considerada desastrosa por correligion�rios, aumenta a press�o por resultados sobre o l�der do governo na C�mara. Embora tenha sido confirmado no cargo pela presidente Dilma Rousseff, a primeira tarefa de C�ndido Vaccarezza (PT-SP) nos pr�ximos dias ser� consolidar a imagem transmitida ao Pal�cio do Planalto na quinta-feira de que o partido realmente caminha para um cessar-fogo interno na C�mara dos Deputados. Tudo que a presidente n�o quer a partir de agora � que o PT permane�a rachado em correntes dentro da Casa, o que enfraquece o Planalto nas negocia��es e aumenta o cacife de outras legendas aliadas. A avalia��o dos pr�prios deputados petistas � de que disputa fratricida levou a bancada � perda do posto de articula��o pol�tica do Planalto com o Congresso Nacional.

Sem querer arbitrar a crise instalada no PT da C�mara, a presidente chancelou a manuten��o de Vaccarezza no posto de l�der do governo na Casa. Assim que assumiu o cargo, a ministra de Rela��es Institucionais, Ideli Salvatti, correu para anunciar a perman�ncia do pol�tico paulista. Embora tenha sido mantido, a habilidade do l�der em dirimir problemas que se arrastam desde a elei��o � considerada ponto vital para o equil�brio de for�as na base aliada. A avalia��o � de que a vota��o do C�digo Florestal demonstrou que o PMDB j� est� anos-luz � frente do PT no quesito articula��o.

Movimenta��o A divis�o interna petista tamb�m foi preponderante para a queda de Antonio Palocci da Casa Civil e a fritura de Luiz S�rgio nas Rela��es Institucionais. "Ele (Vaccarezza) errou na m�o. Tocou uma articula��o desastrada. Tinha um cara ligado a ele no minist�rio (Luiz S�rgio). O correto seria fortalecer o cara, n�o operar contra abertamente. Fomos mais respeitosos do que ele", diz um petista de corrente advers�ria de Vaccarezza na C�mara. De acordo com o grupo, o l�der do governo exp�s demasiadamente a bancada ao se movimentar � luz do dia em busca de apoio para assumir a SRI – embora a parcela rival do PT tenha adotado o mesmo expediente.

A articula��o tocada por Vaccarezza incluiu encontro com lideran�as do PMDB do Senado, como Renan Calheiros (AL) e Jos� Sarney (AP). "Ele n�o foi buscar apoio, mas receber. O fato � que ele � um bom l�der e qualquer mudan�a agora seria ruim. A hora � de estabilizar as coisas", opina o deputado federal Andr� Vargas (PT-PR). De acordo com o parlamentar, a movimenta��o de Vaccarezza s� ocorreu depois que o pr�prio S�rgio havia sinalizado a demiss�o. "A insatisfa��o com o trabalho do S�rgio n�o vinha do PT, mas da base e do pr�prio modelo de articula��o, muito concentrado no Palocci, e que se mostrou fr�gil", aponta.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)