
Filiado ao Partido da Rep�blica (PR) desde 2006, Passos disse n�o se sentir desprestigiado pelos colegas de legenda, ainda que a prefer�ncia do partido n�o fosse a sua escolha pela presidente Dilma Rousseff. "Ao ser indicado para o cargo vou trabalhar prestigiando o partido e espero tamb�m ser prestigiado", acrescentou.
Segundo ele, Dilma ordenou que o minist�rio trabalhe e atue eficiente, mas que fundamentalmente sejam realizados ajustes para que n�o pairem d�vidas quanto � "retid�o" dos projetos tocados pela pasta.
Ainda assim, Passos afirmou que ainda n�o tem uma decis�o sobre o futuro do diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, e do tamb�m afastado diretor da Valec, Jos� Francisco das Neves, o Juquinha. "N�o posso me antecipar � decis�o da presidente", disse o ministro.
Sobre a possibilidade de o atual diretor-geral da Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, assumir o controle do Dnit, Passos se limitou a elogiar a compet�ncia de Figueiredo, voltando a afirmar que essa decis�o ser� tomada por Dilma.
O ministro refor�ou que tem interesse em acompanhar os procedimentos de investiga��o que j� foram desencadeados no minist�rio, no Dnit e na Valec pela Controladoria-Geral da Uni�o (CGU), que tamb�m est� acompanhado a investiga��o interna tocada pela pasta. "Todos os infratores ser�o responsabilizados", completou.
Para ele, � natural que um minist�rio com tantos projetos em andamento tenha irregularidades identificadas pelos �rg�os de controle. "O que � importante � que se atue de modo a corrigir n�o s� pontualmente, mas estruturalmente aquelas condi��es e causas que provocam falhas nos projetos", concluiu.